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Preços das casas subiram 6,6% no segundo trimestre (com áudio)

Entre abril e junho foram transacionadas 52.855 habitações, mais 58,3% face ao mesmo período do ano anterior.
22 Setembro 2021, 11h05

Os preços das casas em Portugal registaram uma subida de 6,6% em termos homólogos no segundo trimestre do ano e mais 1,4 pontos percentuais (p.p.) do que o verificado no trimestre anterior, segundo os dados divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 22 de setembro.

Em comparação com o trimestre anterior o Índice de Preços da Habitação (IPHab), aumentou 2,2% (1,6% no primeiro trimestre de 2021). No período em análise os preços das habitações novas aumentaram face às casas existentes, 6,9% e 6,5%, respetivamente.

Entre os meses de abril e junho foram transacionadas 52.855 habitações, mais 58,3% face ao mesmo período do ano anterior. Uma subida que se explica com o facto desse período de 2020 ter coincidido com as restrições impostas pelo primeiro confinamento provocado pela pandemia de Covid-19.

No segundo trimestre de 2020, o número e o valor das transações de alojamentos foi o mais baixo registo desde o terceiro trimestre de 2016. No trimestre de referência, abril foi o mês com o aumento homólogo mais elevado, 75,1%, seguindo-se maio (52,2%) e junho (51,7%), respetivamente.

No período em análise, as habitações existentes representaram a maioria das transações (85,9%) tendo totalizado 45.404 unidades, num crescimento homólogo de 61,2%. Relativamente às habitações novas, registaram-se 7.451 transações, mais 42,6% por comparação com o segundo trimestre de 2020.

Em termos regionais, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) registou o maior número de transações (17.454) no segundo trimestre de 2021, concentrando 33,0% do total das transações, menos 2,1 p.p. face ao período homólogo.

Já na região Norte verificaram-se 14.830 transações, correspondendo a 28,1% do total, seguindo-se o Centro com com 10.763 transações, naquela que foi a região com o maior incremento de peso relativo, mais 1,3 p.p., perfazendo 20,4% do total. Por sua vez, o Algarve e Alentejo apresentaram registos muito próximos do número de transações, 4.020 e 3.834, respetivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 7,6% e 7,3%, pela mesma ordem.

No período em análise, as transações de alojamentos localizados na AML representaram 45,9% do valor total, a percentagem mais elevada do último ano, ainda assim, inferior em 0,8 p.p. à apurada para o segundo trimestre de 2020.

O valor das habitações transacionadas no Norte ascendeu a aproximadamente 2,0 mil milhões de euros, enquanto no Centro atingiu os 1,1 mil milhões de euros, observando-se reduções dos respetivos pesos relativos (-1,5 p.p. e -0,2 p.p., respetivamente). O Algarve, com um valor total de 902 milhões de euros foi a região onde se observou o maior incremento da quota regional, 1,6 p.p., para um total de 10,5%. No Alentejo, as habitações transacionadas totalizaram 386 milhões de euros, representando 4,5% do total (+0,4 p.p. em termos homólogos).

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