Comprar casa está mais caro do que no ano passado. O preço de aquisição de uma moradia registou um aumento de 21% face a julho do ano passado, enquanto o preço de um apartamento apresentou uma subida de 16%. No entanto, comparando com o mês de junho, houve uma estabilização nos preços de arrendamento e compra de imóveis.
Segundo os dados do barómetro do Imovirtual, também se registou um aumento na renda média nos imóveis para arrendar, tendo esta subido 36,36% em comparação com o período homólogo. Este aumento representa um acréscimo de 400 euros. No entanto, comparando com o mês de junho, o preço estabilizou-se nos 1.500 euros.
Lisboa continua a ser o distrito mais caro para arrendar casa, seguindo-se Setúbal, Porto e Faro. Em contraciclo, Guarda foi o distrito mais barato para arrendar casa em julho, seguida de Portalegre, Bragança e Vila Real.
Évora foi o distrito que registou o mais aumento nas rendas médias em julho face ao mês anterior, com uma subida de 18%, para os 975 euros. Segue-se Viseu, com um acréscimo de 12%, Setúbal aumentou 11% e em Leiria a renda cresceu 6%.
Em comparação com o período homólogo, foi Beja que registou a maior subida, de 91%, para 1.050 euros, seguida de Évora, com 56%, Leiria e Setúbal com 50% e Lisboa com 34%, estando agora com uma renda média de 2.080 euros.
Já as maiores descidas face a junho foram sentidas em Portalegre e Bragança, com uma diminuição de 24%, seguidas de Faro, com uma descida de 9% e Guarda com um recuo de 7%. Homologamente, Vila Real foi onde se sentiu a maior queda, de 27%, seguida de Portalegre, com 24%.7
No que toca à venda de imóveis, os preços continuam a subir, sendo que agora está cerca de 65 mil euros mais caro do que em julho do ano passado, passando de 315 mil para 380 mil euros. No entanto, face ao mês anterior registou-se uma ligeira estabilização.
Em julho Castelo Branco foi o distrito mais barato para comprar casa, com um preço médio de 75 mil euros, enquanto Lisboa permaneceu o mais caro, com um preço médio de 535 mil euros.
Guarda foi o distrito que registou o maior aumento face ao junho, de 14%, seguida de Portalegre, com 11%, Lisboa, com 7% e Beja, com 6%. Em comparação com o período homólogo, Lisboa apresentou a maior subida, de 24,49%, seguida de Beja, com 23% e do Porto, com 21%.
Face a junho nenhum distrito registou uma descida, no entanto, Aveiro, Castelo Branco, Viana do Castelo e Vila Real permaneceram com os preços de venda inalterados. Em termos homólogos, Castelo Branco apresentou a maior queda no preço de venda, de 21%, seguida de Bragança, com 15% e de Viseu, com 1%.
A ilha da Madeira é a mais cara das ilhas para comprar uma casa, com o preço médio a rondar os 490 mil euros, seguida de Porto Santo, com 350 mil e de São Miguel, com 309 mil euros.
Já a ilha do Corvo é a mais barata, com um preço de 100 mil euros, seguida da Graciosa, com 120 mil euros e das Flores, com 149 mil euros.
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