A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, reportou um resultado líquido negativo de 17,3 milhões de euros para o ano de 2024, conforme comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Embora a empresa continue a apresentar prejuízos, este valor representa uma melhoria significativa em relação ao ano anterior, quando os prejuízos superaram os 40 milhões de euros.
O EBITDA também se mostrou negativo, situando-se em 4,5 milhões de euros, mas com uma recuperação de 22 milhões de euros em relação ao ano anterior.
A empresa conseguiu reduzir os seus gastos para 67,5 milhões de euros, uma diminuição de 30% em comparação com 2023. Este corte nos custos foi impulsionado, em grande parte, pela redução dos preços da eletricidade, com o custo por megawatt-hora a cair de 196 euros em 2023 para 109 euros em 2024.
José Salema, presidente da EDIA, comentou sobre a recente crise energética, afirmando que, embora a situação esteja a mostrar sinais de estabilização, ainda está distante dos níveis de preços de 2021.
No entanto, a empresa enfrentou uma evolução desfavorável nos rendimentos, que diminuíram de 53,6 milhões para 50,2 milhões de euros, refletindo uma queda de quase 8% nas vendas e prestações de serviços. Esta diminuição é atribuída ao menor volume de faturação relacionado com a distribuição de água e a produção de energia através das centrais mini-hídricas.
Salema também destacou que as condições climáticas de 2024, com uma primavera fresca e húmida, atrasaram o início da campanha de rega, resultando numa distribuição de água inferior em 19% em comparação com o ano anterior.
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