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Presidenciais: Quem são os nove pré-candidatos às eleições de 24 de janeiro

A menos de dois meses da ida às urnas, falta ainda a validação das candidaturas pelo Tribunal Constitucional. Além do incubente que apresentou esta segunda-feira a candidatura, há mais oito pré-candidatos na corrida a Belém.
Vítor Oliveira
7 Dezembro 2020, 18h00

Marcelo Rebelo de Sousa quebra esta segunda-feira o tabu ao anunciar a candidatura à Presidência da República, subindo para nove o número de pré-candidatos às eleições agendadas para o dia 24 de janeiro. A menos de dois meses da ida às urnas, falta ainda a validação das candidaturas pelo Tribunal Constitucional, ao qual é preciso apresentar o mínimo de 7.500 assinaturas de eleitores e que terão que ser entregues até ao próximo dia 24 de dezembro.

Marcelo Rebelo de Sousa

O incumbente anunciou a recandidatura esta tarde na pastelaria Versailles, em Belém, a poucos dias de fazer 72 anos. O professor catedrático, antigo presidente do PSD e comentador político foi eleito Presidente da República à primeira volta nas eleições de 24 de janeiro de 2016, com 52% dos votos.

Ana Gomes

A antiga diplomata que ocupou o lugar de eurodeputada entre 2004 e 2019 anunciou publicamente a candidatura a 10 de setembro, afirmando candidatar-se em nome do “socialismo democrático”. Com o PS a decidir-se pela liberdade de voto, a militante de base socialista já teve o apoio público de figuras do partido como Pedro Nuno Santos, Manuel Alegre, Francisco Assis e Duarte Cordeiro.

“É perigoso Marcelo continuar Presidente da República no pós-Costa”, disse esta segunda-feira, em entrevista ao Observador.

João Ferreira

Foi a 12 de setembro que o PCP anunciou a candidatura a Belém do eurodeputado e vereador na Câmara Municipal de Lisboa, que conta também com o apoio d’ Os Verdes.

“O Presidente da República não é Governo mas tem competências que são essenciais. Revejo-me por inteiro no que está vertido na Constituição”, disse dia 30 de novembro, em entrevista à TVI.

Marisa Matias

A eurodeputada, dirigente do Bloco de Esquerda e socióloga anunciou publicamente a 9 de novembro a candidatura às presidenciais do próximo ano, para um “frente a frente” contra Marcelo Rebelo de Sousa. Em 2016 já foi candidata às presidenciais, atingindo o melhor resultado de sempre de um candidato bloquista, alcançando os 10,12% dos votos.

“Num contexto de pandemia, este processo não foi tão fácil como em outras ocasiões. Mas, com uma militância muito grande, já temos assinaturas mais do que suficientes”, disse esta segunda-feira, no último dia de um conjunto de ações para recolha de assinaturas.

Tiago Mayan

O presidente do Conselho de Jurisdição da Iniciativa Liberal anunciou a candidatura a 15 de julho. O advogado portuense que é um dos fundadores do partido representado no Parlamento por João Cotrim Figueiredo foi militante do PSD.

“Marcelo desaparece quando a realidade choca com a narrativa”, disse em entrevista ao Jornal Económico.

André Ventura

O atual deputado e líder do Chega foi o primeiro dos pré-candidatos a anunciar publicamente a sua candidatura a Belém, em fevereiro. O polémico ex-militante do PSD fundou o partido do qual é presidente em abril do ano passado, conquistando nas primeiras eleições às quais concorreu um assento no Parlamento.

“Nós, em Portugal, temos aqueles que se excluem, que não querem fazer parte do sistema. A dra. Ana Gomes vai representá-los”, disse André Ventura, em entrevista à TVI

Bruno Fialho

O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR) anunciou a candidatura à Presidência a 27 de julho, seis meses depois de suceder a António Marinho e Pinto à frente do partido. O também vice-presidente do Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil é também advogado.

“Qualquer pessoa que concorra tem dificuldades em ser eleito devido à popularidade do atual Presidente, mas não vejo a Presidência como um mero concurso de popularidade”, disse na altura à Agência Lusa.

Vitorino Silva

O repetente Vitorino da Rocha e Silva, conhecido como Tino de Rans, anunciou a candidatura a Belém a 13 de setembro. O ex-presidente da Junto de Freguesia de Rans, entre 1994 e 2002, conseguiu em 2016 alcançar os 3,28% dos votos na corrida à Presidência.

“Uma vitória é ter mais um voto e eu quero conquistar esse mais um”, disse aquando da candidatura.

Paulo Alves

O empresário e ex-candidato à Câmara Municipal de Felgueiras nas autárquicas de 2017 apresentou a candidatura a 5 de novembro. O antigo deputado municipal foi também candidato às últimas eleições legislativas pelo partido Juntos Pelo Povo (JPP).

Afirmou-se “desiludido” com Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de “ziguezaguear políticas de modo agradar a todos” e de ratificar “praticamente tudo o que o atual governo lhe indicou”, segundo a agência Lusa.

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