O presidente de Angola autorizou despesas de 2,3 mil milhões de euros para a celebração de contratos para a primeira fase das obras do metro de superfície de Luanda.
Em despacho presidencial de sexta-feira, João Lourenço autorizou a abertura de contratação simplificada de quatro contratos para este projeto de interligação do troço Zona Económica Especial/Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto/Zona Verde/Sequele.
No despacho autoriza-se a contratação simplificada e celebração dos contratos de assistência técnica para a conceção do projeto-base de todas as especialidades da primeira fase do Sistema do Metro de Superfície de Luanda, avaliado em 45,6 milhões de euros.
O chefe de Estado angolano autorizou igualmente despesa para contrato de fornecimento de equipamentos, tecnologia e implementação, no mesmo período, do Sistema do Metro de Superfície de Luanda para iguais zonas, com o montante de 2,25 mil milhões de euros.
De acordo com o documento, um terceiro contrato refere-se à fiscalização da empreitada da primeira fase do Sistema do Metro de Superfície de Luanda no troço Zona Económica Especial/Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto/Zona Verde e Sequele, no valor global de 37,5 milhões de dólares (33,6 milhões de euros).
O documento inclui igualmente despesas com a coordenação e gestão do projeto para a primeira fase e o mesmo troço, no valor de 15 milhões de dólares (13,4 milhões de euros).
O projeto de Metro de Superfície de Luanda prevê via dupla ferroviária, a construção de um parque de manutenção e operação, uma central para a manutenção e parqueamento dos comboios, estando igualmente integrado a colocação em serviço de uma frota de 24 veículos de grande capacidade de transporte populacional, além do fornecimento e implementação dos serviços tecnológicos da sua operação.
Prevendo uma extensão de 60 quilómetros, o projeto prevê de igual modo a sinalização e telecomunicações ferroviárias, sistema de alimentação de energia e tração para os comboios e para as instalações fixas do metro, bem como o sistema de controlo do tráfego ferroviário.
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