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Presidente da Altice não se compromete com compra de media portugueses

Michel Combes não quis abrir o jogo sobre se a Altice sempre vai avançar para a compra de ativos na área dos media em Portugal, seguido a estratégia do grupo de aposta nesta área nos países onde está presente
Benoit Tessier/Reuters
17 Fevereiro 2017, 13h34

O presidente da Altice, Michel Combes, não se quis revelar se o grupo está ou não a olhar para ativos portugueses na área de media. Um ano depois do fundador, Patrick Drahi, ter revelado que tinha interesse em investir nos media em Portugal, o Combes não abriu o jogo, mesmo quando questionado pelos jornalistas no aniversário do Altice Labs, em Aveiro.

“Hoje estou aqui, em Aveiro, para falar de inovação, que é a principal prioridade da Altice”, começou por referir o presidente executivo da Altice.

“Quando o Patrick veio nós dissemos coisas diferentes, primeiro foi que investimos em cada país em termos de infraestrutura. Nunca investimos tanto em termos de fibra. Temos mais de 3 milhões de casas cobertas por fibra, dissemos que vamos desenvolver novas capacidades de inovação do ponto de vista da tecnologia, assim como do ponto de vista da experiência do consumidor. Introduzimos alguns novos tipos de ofertas no mercado português. No que diz respeito aos conteúdos é um outro tipo de história. Nós temos alguns ativos em outros países e veremos”, afirmou Michel Combes, à margem da apresentação do primeiro aniversário da Altice Labs.

No final do ano passado foi noticiado de que os espanhóis da Prisa tinham colocado novamente a Media Capital à venda, e que a Altice estaria a olhar para aquele ativo. Apesar da insistência, o presidente executivo do grupo francês não revelou se está avaliar a compra da Media Capital ou de outros media. Uma das estratégias da Altice passa por ter ativos de media em todos os mercados onde está presente e, até ao momento, ainda não investiram em nada neste setor.

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