A presidente da Moldávia, Maia Sandu, acredita que a Rússia quer dar um golpe de Estado na Moldávia, conforme defendeu em conferência de imprensa.
“O plano incluí sabotagem e pessoas treinadas militarmente disfarçadas de civis para realizar ações violentas, ataques a prédios do governo”, disse Sandu citada pelo “Politico”.
Segundo a governante, cidadãos da Rússia, Bielorússia e Sérvia vão estar entre os que vão entrar na Moldávia para tentar provocar protestos na tentativa de “mudar o governo legítimo para um governo ilegítimo, controlado pela Federação Russa para interromper o processo de integração da UE”.
De recordar que, em junho de 2022, a Moldávia obteve o estatuto de candidato à União Europeia, juntamente com a Ucrânia.
“Relatórios recebidos pelos nossos parceiros ucranianos indicam os locais e aspectos logísticos da organização dessa atividade terrorista. O plano também prevê o uso de estrangeiros para ações violentas”, disse Sandu.
Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Zelenskyy, disse aos líderes da UE que a Ucrânia tinha interceptado os planos russos para “destruir” a Moldávia. Posteriormente, os serviços de inteligência moldavos confirmaram o que tinha revelado o presidente ucraniano.
As acusações de contestação na Moldávia não são de agora, sendo que há algum tempo que o governo da moldavo diz que a Rússia, que mantém soldados na região separatista no leste, tem provocado a agitação no país.
Tendo em conta a ameaça que a Rússia supostamente representa para a Moldávia, Sandu pediu ao parlamento do país que adotasse projetos de lei para equipar o Serviço de Inteligência e Segurança “com as ferramentas necessárias para combater efetivamente os riscos”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com