Na mensagem tradicional de Ano Novo, proferida no Palácio de Belém, o Presidente das República, Marcelo Rebelo de Sousa, abordou as eleições legislativas de 30 de janeiro para defender que os portugueses terão de “decidir a Assembleia da República e o governo para os próximos quatro anos, uma Assembleia da República e um governo com legitimidade renovada”.
Mas o presidente fez também um apelo a que o parlamento fosse mais plural em termos partidários – impondo assim um ponto de vista, o voto nos pequenos partidos, que costuma ser contrário à formação de maiorias absolutas estáveis.
“Uma Assembleia da República que dê voz ao pluralismo de opiniões e soluções, um governo que possa refazer, também ele, esperanças e confianças perdidas ou enfraquecidas, e garantir previsibilidade para as pessoas e para os seus projetos de vida”, afirmou o Presidente.
No seu quinto discurso de Ano Novo desde que tomou posse como Presidente da República, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobretudo da atual situação pandémica, afirmando que é preciso o país “virar a página”.
“O ano que findou prometia ser um fim e um recomeço, mas não foi. Esboçou esse recomeço, tarde e timidamente. O ano que hoje iniciamos tem de virar a página, consolidando, decidindo, reinventando, reaproximando. Retomemos a caminhada juntos”, apelou.
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