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Presidente da República volta a afastar dissolução do Parlamento

“A faca e o queijo estão na mão do Presidente. Mas crise que envolva a dissolução não haverá. Depende do Presidente da República, não depende de mais ninguém”, afirmou hoje Marcelo Rebelo de Sousa.
30 Agosto 2020, 19h32

O Presidente da República voltou hoje a afastar uma crise política e rejeita a possibilidade de uma dissolução do Parlamento, numa altura em que arrancaram as negociações para o Orçamento do Estado para 2021.

“Não haverá dissolução da Assembleia da República”, disse este domingo Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter feito o mesmo aviso a 27 de agosto.

“A faca e o queijo estão na mão do Presidente. O Presidente ouve com atenção o que várias pessoas dizem se há crise ou se não há crise. Mas crise que envolva a dissolução não haverá. Depende do Presidente da República, não depende de mais ninguém”, afirmou em declarações aos jornalistas durante uma visita a Monchique, distrito de Faro.

Marcelo também diz que se recusa a fazer “antecipações sobre dissoluções a fazer sobre quem vier a ser eleito em janeiro”, isto é, o que pensará o Presidente da República que sair das eleições presidenciais de janeiro de 2021.

“Não contem que o Presidente comece a especular: ‘agora não [crise política], mas lá para maio ou junho do ano que vem’. Isso é uma decisão do Presidente que for eleito em janeiro tomará. O bom senso impõe que não esteja a anunciar uma crise a oito meses de distância, isso é uma coisa que não existe”, declarou.

 

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