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Presidente do Parlamento Europeu defende que a “prioridade é salvar vidas” e “chega de austeridade”

David Sassoli apoiou as medidas económicas anunciadas esta sexta-feira pela Comissão Europeia e salienta que o Parlamento Europeu deverá aprová-las rapidamente. “Os países estão autorizados a gastar tudo o que for necessário para garantir o apoio a funcionários, trabalhadores independentes, empresas e bancos”, sublinhou.
13 Março 2020, 18h29

O Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, elogiou as medidas anunciadas esta sexta-feira pela Comissão Europeia para combater o impacto negativo do Covid-19, garantindo que o Parlamento Europeu irá avançar com a aprovação “o mais rapidamente possível”.

O italiano, que está em quarentena voluntária, frisou que “o pacote de medidas hoje anunciado pela Comissão Europeia para combater o Covid-19 segue na direção certa”.

“Todos os países europeus irão receber apoio para os seus sistemas de saúde. Isto significa o fornecimento de materiais, apoio a hospitais e financiamento de investigação para desenvolver uma vacina o mais rapidamente possível. A primeira prioridade é salvar vidas”, disse David Sassoli, em comunicado divulgado esta tarde.

Apontou ainda que “o outro compromisso é proteger os empregos, negócios e a economia” e para tal “chega de austeridade”.

“Os países estão autorizados a gastar tudo o que for necessário para garantir o apoio a funcionários, trabalhadores independentes, empresas e bancos. Além dos compromissos assumidos pelos Estados-Membros, pelo menos 37 mil milhões de euros estão prontos e disponíveis do orçamento da União”, acrescentou.

O presidente do Parlamento Europeu sublinhou ainda que os Governos poderão utilizar a flexibilidade prevista no Pacto de Estabilidade e Crescimento, tal como anunciado pela Comissão Europeia esta manhã.

“Agora, o Conselho e o Parlamento devem aprovar estas primeiras propostas. Posso assegurar que o Parlamento o fará o mais rapidamente possível. Para salvar os nossos países, devemos agir juntos na Europa. Devemos fazer mais. Hoje a palavra de ordem para a Europa é solidariedade. Ninguém será deixado sozinho e ninguém irá agir sozinho”, concluiu.

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