“O aplicativo foi desenvolvido pela Bonako e depois disto criamos a Muska, uma outra empresa com a Harmonia e a empresa está a evoluir. Neste momento, temos mais um sócio da República Democrática do Congo e Muska vai ser lançado também neste país em Setembro”, anunciou o presidente da Bonako, José Brito, depois de ter assinado com a operadora de telecomunicações cabo-verdiana Unitel T+ e a Sociedade Cabo-verdiana de Música um protocolo tripartido para a criação da plataforma de inscrição online dos músicos cabo-verdianos.
“Iniciamos em Cabo Verde com a Unitel, porque o nosso modelo de negócio permite utilizar os operadores de telefone, porque sentimos que em África há o problema do pagamento e do consumo de dados. Portanto, trabalhando com um operador de telefone permite ter música 24 sobre 24 horas sem pagar dados e pode-se usar o saldo do telefone”, explicou, revelando ao mesmo tempo que a meta da Bonako é, dentro de 18 meses, chegar a dez países africanos – a app, já disponível nos sistemas operativos da Android e iOS, é gratuita nos 30 primeiros dias de utilização.
A Bonako deu a conhecer a app Muska – primeira plataforma de streaming feita em Cabo Verde – em Maio deste ano, durante a gala dos Cabo Verde Music Awards (CVMA), realizada na Praia.
A ideia por detrás deste projecto foi o de promover os músicos e os conteúdos africanos e acabar com a pirataria. Esta app propõe, por isso, auxiliar no pagamento dos direitos de autor aos artistas.
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