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“Primeira batalha está ganha”. André Ventura envia parabéns ao novo presidente argentino

O ex-presidente norte-americano Donald Trump também já tinha enviado os seus parabéns ao homem que quer fechar o banco central e promover um mercado legal de órgãos humanos.
20 Novembro 2023, 13h50

“Os meus parabéns a Javier Milei! A luta pela defesa da sociedade trava-se em vários territórios e na Argentina a primeira batalha está ganha! Segue-se Portugal a 10 de março”. Foi desta forma que o líder do Chega, André Ventura, enviou pelas redes sociais os seus parabéns ao homem que ganhou a segunda volta das eleições presidenciais na Argentina.

Milei tem um projeto político que aparentemente André Ventura considera elegível para qualquer país numa luta que se trava “em vários territórios”. Fazem parte das opções políticas do novo presidente o fecho do banco central argentino, a drástica diminuição do número de ministérios, a substituição do peso pelo dólar como moeda nacional e a possibilidade da formação de uma espécie de banco de órgãos para onde os argentinos possam vender as suas próprias vísceras. 

Antes de Ventura, também o ex-presidente norte-americano Donald Trump tinha endereçado os seus parabéns a Milei – com a diferença de que a esperança no caminho comum será ‘servida’ apenas em novembro e não em março. O ex-presidente disse estar orgulhoso com a vitória de Javier Milei : “Parabéns a Javier Milei por uma grande eleição como presidente da Argentina. O mundo inteiro estava de olho em ti! Estou muito orgulhoso de ti”, escreveu nas redes sociais. “Vais mudar o teu país e tornar a Argentina grande novamente!”, acrescentou Trump.

Javier Milei conseguiu atingir os 56% dos votos, contra 44% do candidato ligado ao atual poder, o atual ministro da Economia, Sergio Massa. Economista de formação, Milei é considerado antissistema, num país abalado por uma grave crise económica, onde a inflação tem repetidas vezes ultrapassado os 10% ao mês.

Durante a campanha, Milei foi comparado com outros políticos, como o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O futuro presidente argentino define-se como libertário e anarcocapitalista. Durante a campanha para a segunda volta das eleições, criticou o papa Francisco, também ele argentino, a quem chamou de comunista.

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