Primeira central eólica offshore em Portugal já forneceu eletricidade a 60 mil famílias
Em apenas um ano de vida, o projeto Windfloat Atlantic, localizado 20 quilómetros a oeste de Viana do Castelo, já produziu suficiente eletricidade para fornecer (em separado) uma cidade como Santarém, Palmela, Figueira da Foz ou a vizinha Póvoa de Varzim.
No primeiro ano, enfrentou (e resistiu a) rajadas de vento de 130 quilómetros/hora e ondas com 14 metros
A primeira central eólica marítima (offshore) em Portugal já produziu eletricidade suficiente para abastecer 60 mil famílias durante um ano. A eletricidade é transportada para terra através de um cabo submarino
Esta produção é suficiente para quase abastecer, em separado, Santarém, Palmela, Figueira da Foz ou a vizinha Póvoa de Varzim
O projeto Windfloat está a operar a 100% desde julho de 2020 e produziu um total de 75 gigawatts hora (GWh), produzindo um total de 3.800 horas no espaço de um ano
Esta central flutuante com 25 megawatts de capacidade fica localizada 20 quilómetros a oeste de Viana de Castelo, onde o mar atinge profundidades de 100 metros
No primeiro ano, enfrentou (e resistiu a) rajadas de vento de 130 quilómetros/hora e ondas com 14 metros
Esta central é detida pelo consórcio Windplus, controlada pela Ocean Winds (85,1%), sociedade detida pela EDP Renováveis e os franceses da Engie; os espanhóis da Repsol (13,6%); e a Principle Power (mais de 1%), empresa do grupo EDP
“Mostrámos que é possível explorar vento em locais que seriam inacessíveis”, disse o diretor do projeto, José Pinheiro
O facto de ser flutuante é essencial para conseguir instalar esta central nestas águas profundas. A central está ancorada ao fundo do mar para não se desviar
As centrais offshore convencionais são fixadas ao fundo do mar, a uma profundidade máxima de 60 metros, como no Mar do Norte, onde a costa é menos profunda