O grupo Pestana iniciou a sua experiência no turismo e na hotelaria há 40 anos. Foi nas mãos do fundador Manuel Pestana, pai do atual presidente do grupo, Dionísio Pestana, que tudo começou na ilha da Madeira.
Depois de mais de quatro décadas, indo já a caminho de cinco, o grupo familiar tem 97 espaços abertos ao redor do mundo. Na verdade, com a inauguração do Pestana Plaza Mayor Madrid, o grupo passa a ter um total de 98 espaços.
Apesar de ter aberto as portas a hóspedes no passado dia 13 de maio, a tempo da final da Liga dos Campeões, a inauguração oficial do hotel na zona mais antiga da capital está marcado para esta quinta-feira, 20 de junho.
A vista para o centro da Plaza Mayor promete atrair clientes, à semelhança do facto de ser o único hotel neste centro histórico. Em conversa com os jornalistas, Dionísio Pestana assume que quer “cativar a sonhar”, e faz a comparação da praça madrilena com a Praça do Comércio, em Lisboa. “Em Madrid só falta a vista para o mar”, sublinha.
José Roquette, responsável pelo desenvolvimento estratégico do grupo, assume que demorou “10 anos para conseguir entrar no mercado de Madrid”, e o projeto demorou quatro anos até estar concluído.
O Pestana Plaza Mayor Madrid une dois edifícios: a ‘Casa de la Carnicería’, em plena Plaza Mayor, e um edifício que pertenceu aos bombeiros. No centro dos quartos encontra-se um pátio fechado com telhado de vidro, que dá acesso ao restaurante português que funciona no espaço.
Uma das frases mais sublinhadas durante a conversa prendeu-se com a crise de Madrid, de 2008 a 2014. “A crise foi a nossa oportunidade” e segundo José Roquette, “foi o que nos permitiu fazer a proposta”. O concurso para transformar o edifício abriu e o grupo português foi o último a entrar, tanto que demorou apenas um mês a juntar uma equipa local, coordenada por Rafa Ramirez.
Com um total de 89 quartos, que pretendem levar o conforto de casa para um hotel, o grupo Pestana investiu 12 milhões de euros. Uma piscina exterior que convida o hóspede a mergulhar debaixo do sol madrileno, uma piscina interior e um spa e centro de fitness são os trunfos do grupo para fazer face à competição. “Este investimento é mais que um objetivo, é uma necessidade de competitividade”, garantiu José Theotónio, que lidera a comissão executiva do grupo.
A concessão está entregue ao grupo Pestana por 40 anos, com possíveis renovações após este período. Para ter o novo hotel neste espaço, o grupo vai pagar 400 mil euros por ano.
Até ao final do ano, os responsáveis ponderam gerar um milhão de euros com este hotel da vertente de luxo, baseando-se nos resultados apresentados durante o primeiro mês. Assim, os portugueses admitem que este deverá ser um dos hotéis com maior receita por se situar num local histórico.
A jornalista viajou para Madrid a convite do grupo Pestana
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