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Primeiro-ministro cabo-verdiano fala em “sucesso” na deslocação a Paris

“Cabo Verde precisa do apoio dos seus parceiros, muitos tradicionais e outros novos, para deixarmos de ter mais necessidade de ajuda num futuro que queremos construir com mais sustentabilidade”, referiu.
12 Dezembro 2018, 14h25

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, classificou a sua visita a Paris, à procura de investimento para o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do país, como uma aposta ganha.

“O sucesso [desta visita] representa o forte engajamento dos nossos parceiros, não só em termos de presença, mas em termos de financiamento do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável”, disse o primeiro-ministro, respondendo a questões da Lusa no final de uma conferência promovida pelo Governo na sede do Banco Mundial, em Paris.

A conferência envolveu dirigentes de alto nível de vários países e organizações internacionais e foi organizada por Cabo Verde, de modo a captar parcerias para o seu Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável 2017–2021.

O Governo pretende angariar cerca de 750 milhões de euros, entre investimento público e privado, para desenvolver a economia azul, o turismo, os negócios, a indústria e os serviços financeiros, de forma a criar um desenvolvimento económico sustentável que reduza as desigualdades que persistem entre a população cabo-verdiana.

“Cabo Verde precisa do apoio dos seus parceiros, muitos tradicionais e outros novos, para deixarmos de ter mais necessidade de ajuda num futuro que queremos construir com mais sustentabilidade”, referiu o primeiro-ministro, ressalvando o papel de Portugal como “parceiro de referência”.

Vários membros do Governo cabo-verdiano acompanham José Ulisses Correia e Silva nesta operação de charme na capital francesa que, para além da conferência esta terça-feira na sede do Banco Mundial, vai também ter um dia apenas dedicado ao atracão do investimento estrangeiro para o país.

Cabo Verde anunciou ter fechado acordos com diversos países e entidades, entre eles uma parceria com o Banco Mundial para o sector da educação no valor de quase nove milhões de euros e outro com a União Europeia para a boa governação, desenvolvimento e competitividade do sector privado, este no valor de dez milhões de euros.

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