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Primeiro-ministro espera “maior consenso possível” na Defesa

“A nossa intenção foi e é sempre de termos o maior consenso possível, e creio que não será difícil, dadas as posições conhecidas por parte dos principais partidos políticos portugueses, para podermos conjugar a nossa política de segurança e defesa com o interesse estratégico que este novo tempo pode trazer também para a dinamização da nossa economia”, afirmou o primeiro-ministro.
14 Julho 2025, 13h16

O primeiro-ministro assinalou esta segunda-feira, 14 de julho, a disponibilidade manifestada pelo PS para negociar uma proposta de acordo estratégico para a Defesa e disse esperar “o maior consenso possível”, indicando que vai voltar a falar com os socialistas e com o Chega.

“A nossa intenção foi e é sempre de termos o maior consenso possível, e creio que não será difícil, dadas as posições conhecidas por parte dos principais partidos políticos portugueses, para podermos conjugar a nossa política de segurança e defesa com o interesse estratégico que este novo tempo pode trazer também para a dinamização da nossa economia”, afirmou.

Luís Montenegro falava aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração do novo Hospital de Sintra, depois de questionado sobre o desafiou que lhe foi lançado pelo secretário-geral do PS para negociar uma proposta de “Acordo Estratégico para um Plano de Desenvolvimento Nacional e de Capacitação da Defesa”.

A audiência pedida por José Luís Carneiro “será marcada, naturalmente”, afirmou, referindo que o Governo vai “falar com todos os partidos políticos, mas de uma forma particular com os dois principais partidos da oposição”, nomeadamente PS e Chega.

Luís Montenegro recusou “discutir metodologias” neste momento e salientou que “o que interessa mesmo é que Portugal assuma os seus compromissos e os possa cumprir, coisa que infelizmente não aconteceu na última década”.

“Nós estamos empenhados em fazê-lo, nós assumimos esse compromisso no contexto internacional e da nossa aliança atlântica e obviamente que é com espírito positivo que nós encaramos a disponibilidade dos principais partidos da oposição em poder cooperar com o Governo, seja de forma direta com o Governo, seja também no contexto parlamentar, sobretudo quando houver iniciativas que passam no parlamento”, afirmou.

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