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Primeiro-ministro israelita apela ao voto e diz que eleições serão “muito apertadas”

Trump este fim de semana demonstrou o seu apoio à campanha de reeleição do primeiro-ministro israelita durante uma chamada telefónica entre os dois políticos.
  • Ronen Zvulun /Reuters
17 Setembro 2019, 10h36

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pediu à população que vote em massa nas eleições parlamentares de hoje, dizendo ainda acreditar que estas serão “muito apertadas”.

“O Presidente (dos Estados Unidos, Donald) Trump disse ontem (segunda-feira) que as eleições serão apertadas. Eu posso garantir nesta manhã que serão muito apertadas”, disse Netanyahu, pedindo aos israelitas que votem.

O primeiro-ministro israelita fez estas declarações após votar em Jerusalém, na companhia da sua mulher Sara.

O Presidente dos EUA disse na segunda-feira que as eleições parlamentares em Israel seriam apertadas.

“São 50/50”, disse Trump sobre as eleições que podem definir a sorte de Netanyahu, de quem Donald Trump é muito próximo.

Cerca de 6,4 milhões de eleitores vão participar nestas eleições em 10.700 mesas de voto. Nas últimas eleições, o presença dos eleitores foi próximo de 68%.

Pesquisas de diferentes meios de comunicação mostram vantagem do Likud (de Benjamin Netanyahu, direita), que está no poder há dez anos, e da formação de Kahol Lavan (“azul-branco”) do ex-chefe do exército Benny Gantz, com 32 cadeiras cada um no 120 do Parlamento.

Trump este fim de semana demonstrou o seu apoio à campanha de reeleição do primeiro-ministro israelita durante uma chamada telefónica entre os dois políticos.

O Presidente dos EUA então revelou a sua conversa, referindo um possível tratado de defesa conjunta, que espera dar continuidade após as eleições em Israel.

Netanyahu está a lutar pela sua sobrevivência política, entre uma corrida eleitoral acirrada e problemas legais que pairam sobre o primeiro-ministro.

Os israelitas vão às urnas hoje pela segunda vez este ano, depois de Netanyahu não conseguir formar governo após a votação de abril, provocando a dissolução do Parlamento.

A votação será em grande parte um referendo sobre Netanyahu, que este ano superou o primeiro-ministro fundador de Israel (David Ben-Gurion) como o líder mais antigo do país.

Netanyahu considera-se o único candidato capaz de enfrentar os inúmeros desafios que Israel enfrenta.

No entanto, os seus oponentes dizem que os seus problemas legais – incluindo uma recomendação do procurador-geral para indiciá-lo por suborno, fraude e quebra de confiança – parecem muito grandes para continuar à frente do governo.

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