CEOs e executivos de todas as grandes companhias aéreas americanas reuniram-se esta semana no Skift Global Forum, uma conferência virtual focada na indústria de viagens, onde este ano se debateu a recuperação económica destas empresas, segundo conta a “Bloomberg” esta segunda-feira, 28 de setembro.
Joanna Geraghty, presidente da JetBlue Airways, tem esperança que o setor vá recuperar e refere o estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard que descobriu que os benefícios combinados do uso de máscaras internas e sistemas de filtragem de ar geram um “risco inferior a 1% de transmissão de Covid num avião”.
Os resultados do estudo de Harvard, patrocinado pela indústria da aviação, é visto com bom olhos, mas convencer as pessoas de que é seguro viajar pode ser uma luta de cinco anos, aponta a Associação Internacional de Transporte Aéreo sublinhando que “por mais que demore, uma coisa é certa: a aviação tem potencial para voltar em melhor forma do que antes”.
Diferente ou igual, ED Bastian, chefe executivo da Delta, demonstrou que a empresa continua a lutar contra as adversidades e tem conquistado a satisfação recorde de satisfação com o atendimento ao cliente e que 50% dos voos domésticos operacionais e estão a funcionar com cerca de 30% do volume doméstico normal.
“Todas estas etapas estão a fazer uma grande diferença na confiança do consumidor”, assegurou Bastian garantindo que a empresa está a “tentar aproveitar o que podemos aprender com isto para garantir que [o feedback positivo] continua no futuro”.
Quem tem dúvidas sobre o futuro das companhias aéreas é o CEO da United Air Holdings, Scott Kirby, que não acredita numa melhoria no setor “até que haja uma vacina generalizada” e acrescentou que 100.000 empregos estão, atualmente, em risco.
Scott Kirby diz ser “impressionante” a forma como é seguro um avião, não vê uma recuperação na procura até que uma vacina seja amplamente adotada, a menos que as companhias aéreas possam “ultrapassar a linha de chegada burocrática” quando se trata de testes .
“Estamos perto de estabelecer um corredor de viagens entre Nova York e Londres”, revelou o CEO da United. “Se pudermos fazer isso em um lugar e inspirar confiança, poderemos abrir outras partes do mundo.”
Há também quem desenhe um futuro bem mais negro para a industria das viagens, como é o caso de Ed Bastian, CEO da Delta Air Lines , que prevê que parte considerável das viagens de negócios será perdida para sempre.
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