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Procura anual de viagens aéreas no bom caminho para bater o total de 2019

A análise indicou também que “as perspetivas de procura intrarregional na Europa aumentaram cerca de 1%, o equivalente a pouco mais de mil milhões de dólares em receitas. Prevê-se que a maior parte do crescimento venha dos países do sul da Europa, Turquia, Espanha e Itália”.
20 Agosto 2024, 18h33

A procura anual de viagens aéreas está no bom caminho para ultrapassar o total de 2019 este ano, revelou uma análise da Bain & Company.

“Como esperado, a procura no primeiro trimestre deste ano excedeu os níveis pré-pandemia. Até 2030, a Bain & Company prevê que a RPK global atinja os 11,4 biliões no nosso cenário de base – i.e., 136% do volume de 2019. Porém, vários fatores contribuíram para alterações nas previsões para regiões e países específicos”, informou a Bain & Company.

A análise indicou também que “as perspetivas de procura intrarregional na Europa aumentaram cerca de 1%, o equivalente a pouco mais de mil milhões de dólares em receitas. Prevê-se que a maior parte do crescimento venha dos países do sul da Europa, Turquia, Espanha e Itália”.

De igual forma a Bain & Company continuou a “antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional na Ásia – um aumento de 55% entre 2019 e 2030. Ainda assim, a procura estimada caiu cerca de 5% face à nossa atualização anterior devido a uma ligeira queda nas previsões macroeconómicas da região e a um desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior”.

Além disso, a Bain & Company estimou “que as atuais medidas de descarbonização da indústria vão resultar num aumento líquido de 3,4% nas suas emissões globais de CO2 até 2030 face aos níveis de 2019″.

“Isto baseia-se na perspetiva de que uma redução de 23% nas emissões de CO2 por RPK (graças à renovação da frota e à utilização de combustível sustentável para a aviação) é mais do que compensada por um aumento de 36% no RPK global. Assim, segundo prevê ainda consultora estratégica, seria necessário um imposto adicional sobre o carbono equivalente a 5% dos preços médios dos bilhetes em todo o mundo para que a indústria mantivesse o seu volume de emissões de C02 de 2019 em 2030″, destacou.

 

 

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