A política comercial norte-americana já está a fazer estragos na economia global e um dos principais sintomas é bem patente nas rotas logísticas: a procura por fretes da China para os EUA colapsou desde os anúncios de tarifas por Washington aos produtos chineses, mostrando os efeitos na economia real do protecionismo americano.
Parte destas rotas e navios estão a ser redirecionados para outros destinos e origens, mas os fluxos entre as duas maiores economias mundiais eram demasiado consideráveis para serem substituídos na totalidade.
O alerta mais recente veio de Los Angeles, na costa oeste dos EUA, o principal porto de entrada naquele país de bens oriundos da China e transportados por via marítima: a próxima semana (a começar no dia 4 de maio) terá menos um terço de chegadas do que igual período do ano passado, uma consequência evidente da incerteza criada pelas políticas comerciais norte-americanas. Na mesma linha, o serviço de rastreamento logístico da Vizion reporta menos 45% de contentores reservados para a rota marítima China-EUA em meados de abril, dados citados pelo ‘Financial Times’ – e uma tendência transversal aos fretes aéreos, que também estão em queda.
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