A Procuradoria Europeia acusou 27 arguidos – 12 pessoas e 15 empresas – no processo Operação ‘Admiral’, que envolve crimes de associação criminosa, corrupção, fraude fiscal e branqueamento, segundo uma nota de imprensa hoje divulgada.
De acordo com a Procuradoria Europeia (EPPO, na sigla em inglês), esta é a primeira acusação efetuada no universo da investigação da Operação Admiral e tem por base os atos praticados apenas em Portugal, onde se estima uma fraude fiscal de cerca de 80 milhões de euros através de uma cadeia de empresas que fugia ao pagamento do IVA, com o uso de faturas falsas e declarações fiscais fraudulentas.
Contudo, os prejuízos causados a nível europeu por esta operação podem ascender a 2,2 mil milhões de euros.
A Operação Admiral foi conhecida em 29 de novembro de 2022, quando a EPPO, em colaboração com forças policiais de diversos países europeus, desencadeou diligências (com buscas e detenções) nos seguintes países: Alemanha, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Hungria, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal e Roménia.
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