Os docentes vão realizar uma greve ás reuniões de avaliação, sendo esta mais uma oportunidade para reclamarem o respeito que lhes é devido, segundo anuncia a FENPROF.
A FENPROF considera que nas reuniões de avaliação é fundamental uma resposta à incapacidade do ministério da Educação e à discriminação a que os professores em regime de monodocência continuam a ser sujeitos por ação do ministro João Costa.
Os docentes de educação pré escolar e 1ºciclo do ensino básico têm o ano letivo mais longo, o que acentua com o prolongamento do tempo de escolarização dos aluno, através da designada ‘escola tempo inteiro/AEC’, com isto é exigido e imposto o prolongamento do ano letivo até ao final de junho. Segundo a FENPROF este prolongamento “além de sobrecarregar os alunos com tempo excessivo de atividades escolarizadas, cria dificuldades à indispensável articulação entre docentes de diferentes níveis de educação e ensino”.
O ministro da Educação e o primeiro-ministro já tinham assumido o compromisso de reduzir a componente letiva, mas “mais um ano passou sem que tivesse sido dado algum passo que demonstrasse respeito pelos educadores/profes2não pode sores do 1º ciclo”, sublinha a FENPROF.
Segundo a FENPROF o ministério da Educação pode continuar a ignorar os problemas da monodocência e exige que sejam negociadas as necessárias soluções, para o que já se disponibilizou desde que, em agosto de 2022, propôs a assinatura de um protocolo negocial”.
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