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Professores manifestam-se esta quarta-feira no Ministério da Educação

De máscara e com distanciamento físico, FENPROF e sindicatos associados protestam este 24 de junho contra o que dizem ser o “confinamento político” de Tiago Brandão Rodrigues.
23 Junho 2020, 07h25

Professores concentram-se esta quarta-feira, 24 de junho, pelas 11h00, junto ao Ministério da Educação. Usarão máscara e prometem respeitar as normas do distanciamento físico.

A concentração de protesto juntará dirigentes da FENPROF e dos seus sindicatos em mais uma ação pública durante a qual vão voltar a exigir a marcação urgente de  uma reunião com o ministro Tiago Brandão Rodrigues. Na agenda levam oito prioridades, tal como O Jornal Económico adiantou no passado dia 16. A saber:

A primeira visa o início de negociações com vista à aprovação do despacho sobre Organização do Ano Letivo 2020/2021. O segundo ponto respeita à anulação das questões relacionadas com a avaliação dos docentes e do seu desempenho, durante estes meses de pandemia. E o terceiro aponta a “negociação de norma, a integrar no código de IRS, que permita deduzir despesas feitas pelos docentes, em 2020″ em computadores e outros equipamentos de comunicação para assegurarem as aulas em regime de teletrabalho”.

A estrutura liderada por Mário Nogueira quer ainda que toda a comunidade escolar seja rastreada à Covid-19 à medida que tiver lugar o regresso à atividade presencial em setembro. Pede também a negociação de “uma norma de caráter excecional que assegure a possibilidade de integração, no concurso, dos docentes que não se candidataram ao concurso externo”, realizado durante o despoletar da pandemia em Portugal e a reorganização de toda a atividade das escolas e dos professores.

A tomada de medidas que permitam “verificar a correção das listas ordenadas de candidatos à progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira” e a divulgação dos resultados da inspeção de “situações de eventual inflacionamento de notas de alunos” nas escolas constam também da agenda de trabalhos que a federação quer debater com o ministro. Por fim alerta para a necessidade de reflexão “no sentido da tomada de medidas que assegurem o rejuvenescimento do corpo docente das escolas”.

 

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