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Progressos nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China deixam Wall Street entusiasmado

No início da sessão desta quinta-feira, o S&P 500 cresce 0,53%, para 3.093,00 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,67%, para 8.467,57 pontos e o industrial Dow Jones sobe 0,68%, para 27.678,62 pontos.
  • Brendan McDermid / Reuters
7 Novembro 2019, 14h56

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quinta-feira animada pelos sinais de progressos nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China, bem como um novo lote de relatórios de ganhos bastante otimistas.

No início da sessão desta quinta-feira, o S&P 500 cresce 0,53%, para 3.093,00 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,67%, para 8.467,57 pontos e o industrial Dow Jones sobe 0,68%, para 27.678,62 pontos.

“As declarações do Ministério do Comércio da China de que há um entendimento com os EUA no que respeita à eliminação de tarifas acalmaram os receios dos investidores quanto ao impacto da guerra comercial. O porta-voz Gao Feng referiu que se a China e os EUA chegarem a um acordo faseado, ambos os lados devem reverter as tarifas adicionais existentes na mesma proporção”, refere Ramiro Loureiro, analista de mercados do millenium investment banking.

Quase três quartos das 383 empresas que integram o S&P 500 e que apresentaram resultados até agora superaram as expetativas de lucro, de acordo com dados do Refinitiv do IBES.

A Ralph Lauren subiu 9,6% depois de superar as expetativas de lucro do segundo trimestre, impulsionada pelo controlo mais rígido das despesas e pela forte procura pelas suas camisas pólo e casacos na China e na Europa.

O Expedia Group caiu 14% quando a empresa de reservas de viagens online não superou às estimativas de lucro trimestrais. A Roku caiu 15% depois de registar um prejuízo líquido maior no terceiro trimestre, pois gastou mais para atrair assinantes para a sua plataforma de streaming de vídeo.

Já a rede social Twitter caiu 1,6% depois do Evercore ISI ter rebaixado as ações para “apresentar um desempenho inferior” de “in-line”. “Já o setor de viagens e lazer está condicionado pelo tombo das ações da Expedia e da TripAdvisor após números que não agradaram aos investidores”, indica Ramiro Loureiro.

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