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Proibição dos festivais até ao final de setembro “é uma catástrofe para centenas de empresas”

Todos os serviços que estão integrados na realização de um festival musical estão a ser afetados pela lei que proíbe a realização desse tipo de eventos.
6 Junho 2020, 18h00

A lei que estabelece a proibição da realização de festivais e espetáculos de natureza análoga até ao próximo dia 30 de setembro, destinada a evitar o contágio com Covid-19 devido à elevada concentração de pessoas, já foi promulgada pelo Presidente da República e publicada em Diário da República, numa decisão que Álvaro Covões, fundador e responsável pela promotora Everything is New classifica ao Jornal Económico como catastrófica “para centenas de empresas e milhares de trabalhadores”

“Um festival como o NOS Alive é uma cidade, o consumo de dados móveis é igual ao de uma cidade como Aveiro. Durante um dia do festival temos 45 mil pessoas num evento e 5.500 pessoas a trabalhar. Por cada dez pessoas no público há uma que está a trabalhar. Nós construímos uma autêntica cidade, o que implica muitas empresas a trabalhar, muitos fornecedores”, explica Álvaro Covões, referindo-se ao festival que tem decorrido no Passeio Marítimo de Algés, perto da zona ribeirinha lisboeta de Belém.

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