O objetivo principal é proporcionar ao setor agroalimentar o acesso a mercados relevantes, através da implementação de um plano de ações de internacionalização, incrementando a competitividade e a base exportadora do setor, bem como incentivando a inserção nas cadeias de valor internacionais.
Foram desenvolvidas novas tipologias de ações de promoção permitindo implementar estratégias de atuação mais ambiciosas e desenvolver novas formas de promoção e comunicação com uma clara aposta na componente digital. O Go Global, além de vários estudos e ações de capacitação destinadas às PME, prevê a participação conjunta numa série de feiras internacionais, a realização de um conjunto alargado de ações de promoção nos mercados, missões inversas de compradores a Portugal, campanhas de promoção digital (via opinion makers) e o reforço da presença web através do desenvolvimento de conteúdos e campanhas de marketing digital, que permitirão apoiar as empresas nas suas estratégias de internacionalização.
A abordagem aos mercados internacionais baseia-se numa estratégia diferenciada consoante se trate de mercados novos, maduros ou em consolidação. Existem mercados de grande dimensão que necessitam de uma ação reforçada. Representam um elevado fluxo de importações agroalimentares, mas as trocas comerciais com Portugal têm ainda pouca representatividade, como é o caso dos EUA, China, Japão, Canadá e Coreia do Sul. São mercados com enorme potencial e onde as exportações portuguesas têm vindo a aumentar significativamente nos últimos anos. Dada a sua dimensão e potencial para as empresas agroalimentares, existe uma necessidade muito clara de ações de internacionalização reforçadas que passarão pelas feiras internacionais, missões empresariais, mostras de produto, missões de compradores a Portugal, etc.
Existem também mercados que são ainda pouco abordados pelas empresas, mas que são de potencial interesse para o setor agroalimentar como é o caso da Turquia, Grécia, Croácia, Colômbia e Chile, por exemplo. Para estes mercados, a PortugalFoods realizará ações de prospeção cujo resultado reverterá em conhecimento e contactos de negócio para as empresas. Em alguns destes mercados, na sequência das ações de prospeção, seguir-se-ão ações de capacitação, missões de compradores a Portugal e ações promocionais.
Por último, existem os mercados mais maduros, onde se englobam os países europeus, que têm vindo a ser trabalhados pela PortugalFoods e que apresentam um elevado potencial de consolidação dos trabalhos já desenvolvidos. A abordagem a estes mercados passará pela participação em feiras internacionais, realização de mostras, missões de compradores a Portugal, campanhas de marketing digital e content marketing, campanhas de promoção digital via opinion makers e adesão a um Marketplace. As ações previstas para estes mercados visam não só o país específico no qual as ações serão implementadas, mas, sobretudo, a globalidade do mercado europeu, muito representativo nas exportações das PME do setor agroalimentar nacional
Estas participações conjuntas permitem reunir esforços para a recolha e o tratamento da informação prévia de mercados em comum, que representariam investimentos demasiado avultados a título individual, possibilitando o desenvolvimento de estudos da concorrência e da procura de diferentes países. Por outro lado, permitem que todas as empresas, incluindo as que não têm a possibilidade de participar em feiras internacionais de forma individual pela complexidade da ação e/ou aos custos envolvidos, aumentem a sua expressão internacional. Esta tipologia de participação potência os contactos institucionais, o número de contactos e interação com compradores internacionais, bem como a criação de sinergias entre as empresas e complementaridade de produto.
O plano conjunto de intervenção compreende um conjunto de ações a implementar num conjunto de PME das regiões Norte, Centro Alentejo, Algarve e Lisboa, sendo cofinanciadas pelo COMPETE2030, Lisboa 2030 e Algarve 2030 mediante a legislação em vigor, até 50%. As empresas com sede nas NUT Norte, Centro e Alentejo têm taxa de financiamento até 50% e as empresas com sede nas NUT II Lisboa, Península de Setúbal e Algarve têm taxa de financiamento até 40%. As empresas sediadas nas NUT LVT e Algarve estão sujeitas à existência de dotação no Programa Operacional Regional respetivo.
O reconhecimento da importância deste tipo de projeto para as PME agroalimentares nacionais tem-se refletido num cada vez maior número de empresas participantes no projeto e nas ações organizadas, o que impacta favoravelmente na comunicação e promoção de Portugal como país produtor de excelência e na captação de oportunidades e nos resultados do negócio.
No final do projeto Go Global, em dezembro de 2024, a PortugalFoods espera ter contribuído para a promoção do país e para a economia nacional, cumprindo o objetivo delineado aquando da sua criação: aumentar a competitividade e base exportadora do setor agroalimentar nacional, facilitando às PME o acesso aos mercados através do seu plano de ações de capacitação e promoção, contribuindo para o aumento de 10% do seu volume de negócio de acordo com um dos nossos indicadores pós-projeto.
Este conteúdo foi produzido pela Portugal Foods.
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