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Projeto da Bosch com a Universidade do Porto “é o reconhecimento da dinâmica do ecossistema de I&D em Portugal” – Carlos Ribas

Projeto THEIAS, que junta a Bosch e a Universidade do Porto, representará um investimento superior a 28 milhões de euros até 2023, bem como a contratação de 50 novos colaboradores da empresa e 70 investigadores da universidade.
6 Dezembro 2021, 18h47

Chama-se Projeto THEIA, junta a Bosch e a Universidade do Porto num investimento superior a 28 milhões de euros até 2023 e vai implicar a contratação de mais de 50 novos colaboradores na empresa e 70 investigadores. Mas é mais do que isso. Segundo Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal, o projeto de mobilidade inteligente que vai ser desenvolvido é o “reconhecimento da qualidade do talento e da dinâmica do ecossistema de investigação e desenvolvimento que existe em Portugal”.

O projeto é mais um exemplo da aposta da Bosch nas relações de parceria com a academia como forma de contribuir para a inovação e competitividade do país. “Não temos dúvidas que estas parcerias são a chave para impulsionar a inovação, o desenvolvimento científico e a criação de emprego qualificado. É por isso que continuaremos a trabalhar no sentido de promover estas relações”, salienta Carlos Ribas.

A parceria será formalizada na terça-feira, numa cerimónia na Reitoria da Universidade do Porto que contará com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e dos secretários de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, e da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.

O projeto THEIA visa melhorar as capacidades dos sensores dos veículos. “Terá, por base, a aplicação de algoritmos de perceção baseados nos dados recolhidos pelos sensores dos veículos – com especial foco nos sensores LIDAR – para construir uma perceção exata, robusta e segura da envolvente exterior”, explica a universidade do Porto em comunicado divulgado esta segunda-feira.

A estimativa das condições externas que afetam a condução – como por exemplo as condições meteorológicas – e a caracterização de cenários críticos por meio da realização de testes e validação em contextos laboratoriais (de forma a garantir uma perceção mais avançada do que a do ser humano) são alguns dos pontos a ser desenvolvidos no projeto THEIA.

A equipa do THEIA será composta por investigadores da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) e da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP).

(Notícia em atualização)

 

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