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Projeto-piloto da IL sobre PPP em Unidades Locais de Saúde integradas no setor empresarial do Estado foi chumbado

Na proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 introduzida pela IL, os liberais frisam que o projeto piloto tem sentido “lançar um concurso para a gestão clínica em regime de PPP de um conjunto pré-determinado de ULS, integradas no setor empresarial do estado e que servirão de projeto-piloto para que se possa aferir o mérito deste modelo de gestão no contexto de uma ULS”.
26 Novembro 2024, 17h35

O projeto-piloto de Parceria público-privada (PPP) em Unidades Locais de Saúde integradas no setor empresarial do Estado da Iniciativa Liberal foi chumbado, esta terça-feira, no Parlamento. O projeto contou com votos contra do PS, BE, Livre e PAN, abstenção do Chega e votos a favor da Iniciativa Liberal e PSD.

Na proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 introduzida pela IL, os liberais frisam que o projeto-piloto tem sentido “lançar um concurso para a gestão clínica em regime de PPP de um conjunto pré-determinado de ULS, integradas no setor empresarial do estado e que servirão de projeto-piloto para que se possa aferir o mérito deste modelo de gestão no contexto de uma ULS”.

Deve também “aplicar os mesmos montantes e critérios de financiamento que são aplicados atualmente às ULS sob a égide pública, acrescidos de uma redução de 5 a 10% (valor que deverá ser determinado com base em critérios técnicos)”.

Além disso, o projeto-piloto tem o objetivo de “aplicar um princípio de Money Follows the Person (MFP), em que doentes remetidos para outras ULS, exceto em casos em que a especificidade clínica assim o justifique, sejam financiados à ULS de destino e não à de origem (e viceversa)”.

Na nota justificativa o partido lembrou que “relatório Síntese N.º 5/2021 do Tribunal de Contas (TdC), que concluiu que «as PPPs estão plenamente integradas no SNS e geraram poupanças para o Estado», que se estimam em 203 milhões de euros”.

“Diz ainda o TdC que «as PPP hospitalares foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais de gestão pública comparáveis e estiveram alinhadas com o desempenho médio quanto a indicadores de qualidade, eficácia e acesso» e que «os utentes dos hospitais geridos em PPP estão protegidos por padrões de qualidade mais exigentes do que os aplicados na monitorização dos hospitais de gestão pública»”, referem os liberais.

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