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Propaganda

Basta deste tipo de política, é preciso afirmar uma postura ideológica, um debate de ideias, dizer ao que se vem.
22 Março 2019, 07h50

Para Hitler o mais importante era a propaganda e a educação (porque também detinha o pelouro da cultura), queria um mundo à sua imagem, e para tal feito contou com Goebbels que imiscuiu-se em tudo o que era órgão de comunicação social como também tudo o que era associação ou agremiação local.

Ainda relativamente a Goebbels, foi um mestre tão grande, que elaborou os seus próprios princípios, sendo o mais importante, a meu ver, a criação de um inimigo externo, para pôr toda a atenção nesse inimigo.

É por exemplo a estratégia do PSD, quando cria o inimigo externo, que vem mesmo do exterior, o Continente, neste caso PS Nacional que alegadamente controla o Regional.

Ou por exemplo a estratégia do PS-Madeira, quando cria o seu inimigo externo, o PSD-Madeira, “essa origem de todos os males”.

Basta deste tipo de política, é preciso afirmar uma postura ideológica, um debate de ideias, dizer ao que se vem.

Parece que o que mais importa é chegar ao poder, e ficar refém de quem patrocina monetariamente as campanhas ao estilo shampoo Head & Shoulders, que aparece em todo o lado e por isso deve ser bom, vamos lá comprar isto.

Neste momento não acredito em nada ou pelo menos em quase nada, mas numa coisa acredito que as pessoas têm mais dignidade do que estas campanhas a que têm sido sujeitas por uma elite de políticos, que fora da política pouco ou nenhum reconhecimento teriam pelas tarefas que realizam na sociedade; é a sede de mediatismo que os move.

A propaganda está para os eleitores, como as bicicletas para os peixes.

É tempo de privilegiar, quem faz uma campanha honesta, pobrezinha é verdade porque não há dinheiro para a propaganda.

Esta propaganda já vem dos tempos da Inquisição em que se quer evangelizar as pessoas a todo o custo.

A arma é o voto, e a defesa a liberdade de Imprensa.

P.S.

“Who controls the past controls the future. Who controls the present controls the past.”

George Orwell, in  1984

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