[weglot_switcher]

Proteção Civil admite três réplicas, mas não há risco de tsunami

O comandante nacional da Proteção Civil afastou a possibilidade de tsunami, indicando, no entanto, que a entidade está a acompanhar a situação, em conjunto com o IPMA. Réplicas são “perfeitamente normais”, explicou o comandante André Fernandes.
Proteção Civil
26 Agosto 2024, 08h54

A Proteção Civil indica que não existe risco ou alerta de tsunami depois do sismo de 5.3 na escala de Richter e das suas três réplicas. Ainda assim, admite estar em estreita comunicação com o IPMA para acompanhar a situação.

Em conferência de imprensa esta manhã, o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, confirmava o sismo de 5.3 a 60 quilómetros da costa Oeste de Sines.

“Até à data foram sentidas mais três réplicas, uma situação perfeitamente normal”, explicou o responsável da Proteção Civil, acompanhado pelo Secretário de Estado na conferência de imprensa. “A primeira de 1.2, a segunda de 1.1 e a terceira de 0,9”, adiantou, notando uma diminuição da intensidade.

Ainda assim, assegurou que a Proteção Civil está a “acompanhar a situação e, se se voltar a justificar, evidentemente que emitiremos novos avisos e comunicados”.

Questionado sobre o alerta de sismo só ter sido dado mais perto das 6 horas, quando o sismo aconteceu pelas 5h11, o comandante nacional explicou que o mesmo se encontrou em análise e só a partir da sua confirmação, pelas 5h40, “poderíamos dar informação, que foi o que aconteceu”.

Assim, e aquando do sismo, André Fernandes admitiu um “pico de chamadas” e que as forças, nomeadamente os bombeiros, “foram respondendo às chamadas dos portugueses” com a informação existente até à data.

Sismo sem necessidade de plano especial, assegura Proteção Civil

Na mesma conferência de imprensa, o responsável da Proteção Civil esclareceu que o sismo está atualmente na “fase de monitorização”, sendo que as três réplicas são normais de acontecer.

Agora, e após a situação vivida pelo portugueses, é importante a “reposição da normalidade e tranquilidade”.

“Este sismo não reúne os critérios da ativação dos planos especiais. Estes planos são ativados a partir de 6.1”, adiantou, sendo que a diminuição da intensidade das réplicas visa apenas o acompanhamento.

Assim, “só a partir dos 6.1 é que se dá a ativação deste plano e há uma gestão diferente”, indicou o responsável quando questionado pelos jornalistas.

Sobre a possibilidade de tsunami, a comandante da Proteção Civil afastou a ideia por completo. “Não houve receio de tsunami. O alerta de tsunami só é emitido a partir dos 6.0”, e como o sismo foi diminuindo de intensidade não se observou o escalar da situação.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.