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Provedor de Justiça cabo-verdiano à beira de chegar a mil queixas

“As coisas estão a fluir e as instituições estão a colaborar cada vez mais connosco e penso que já perceberam que nós existimos para ajudar o país, visando a sua evolução. Quando as pessoas estão satisfeitas e motivadas trabalham mais, pelo que é preciso haver justiça para que o país caminhe melhor”, afirmou Vera Querido.
22 Maio 2019, 15h15

O Provedor de Justiça de Cabo Verde está à beira de chegar às 1.000 queixas sendo a maior preocupação apresentada nas reclamações as promoções e progressões na carreira profissional dos funcionários da administração. A informação foi dada pela provedora-adjunta de Justiça cabo-verdiana, em declarações à agência Inforpress, no âmbito de um encontro que manteve esta tarde com os colaboradores dos Serviços Penitenciários e Reinserção Social do Ministério da Justiça para dar a conhecer a missão e funções do Provedor de Justiça.

Vera Querido sublinhou que a solicitação dos cidadãos vem aumentando cada vez mais e as preocupações apresentadas têm também abrangido os ruídos entre os colaboradores e serviços, assim como os serviços de estrangeiros, que afirma ter vindo a colaborar com o Provedor de Justiça. Quanto ao Serviço de Estrangeiros, esta responsável avançou que estão pendentes, em análise preliminar, duas queixas relativas à esta instituição, assim como em relação ao Ministério da Justiça.

“As coisas estão a fluir e as instituições estão a colaborar cada vez mais connosco e penso que já perceberam que nós existimos para ajudar o país, visando a sua evolução. Quando as pessoas estão satisfeitas e motivadas trabalham mais, pelo que é preciso haver justiça para que o país caminhe melhor”, precisou.

Já no que tange ao encontro com os colaboradores dos serviços penitenciários e reinserção social do Ministério da Justiça, Vera Querido, adiantou que o objetivo é sensibilizar as instituições para as respostas ao Provedor de Justiça. A seu ver, as pessoas têm de saber que o Provedor de Justiça é um órgão que existe para ajudar Cabo Verde e o cidadão cabo-verdiano a resolverem as situações menos bem visando a sua resolução.

Ao fazer esse realce, lembrou que o Provedor de Justiça não desempenha o papel de advocacia de ninguém, visto tratar-se de um órgão independente que estuda as contradições e faz as recomendações necessárias para o bom andamento dos serviços. No caso do Ministério da Justiça, informou que o Provedor de Justiça já resolveu alguns pendentes entre o serviço e os seus colaboradores.

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