Proveitos do turismo subiram 5,7% em setembro para 707 milhões de euros
Os proveitos totais da atividade turística em Portugal aumentaram 15,7% em setembro para 707,0 milhões de euros, enquanto os relativos a aposento subiram 17,% para 550,9 milhões de euros, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em agosto, os proveitos totais tinham observado um crescimento de 10,4% e os relativos a aposento 11,1%.
“Comparando com setembro de 2019, registaram-se aumentos de 41,0% nos proveitos totais e 43,9% nos relativos a aposento”, destaca o INE.
A Área Metropolitana de Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos, totais e de aposento (30,3% e 31,8%, respetivamente). Seguem-se o Algarve (29,1% e 28,0%) e a zona Norte (16,4% e 17,0%).
“Os maiores crescimentos ocorreram na RA Açores (+25,0% nos proveitos totais e +27,1% nos de aposento), no Norte (+22,6% e +23,8%, pela mesma ordem) e no Centro (+19,7% e 21,6%, respetivamente). Face a setembro de 2019, continuaram a destacar-se a RA Açores (+74,5% nos proveitos totais e +79,3% nos de aposento), a RA Madeira (+61,0% e +75,2%, pela mesma ordem) e o Norte (+57,0% e + 60,2%, respetivamente)”, detalha o INE,
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) em Lisboa e no Porto – no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico – , voltou a atingir máximos históricos na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte em setembro, atingindo os 87,9 euros. Trata-se de um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado (+6,6% em agosto) e de 32,7% em comparação com setembro de 2019.
“Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na AM Lisboa (129,6 euros) e no Algarve (97,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,1 euros) e a RA Açores (85,1 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas regiões autónomas (+17,7% em ambas), seguindo-se o Norte (+16,0%) e o Centro (+15,9%)”, acrescenta o INE no mesmo boletim.
No que diz respeito ao número de hóspedes registados em setembro, o gabinete de estatísticas dá conta de um aumento de 9% para 3,2 milhões de hóspedes e uma subida de 6,7% no número de dormidas para 8,2 milhões.
