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PRR: Governo investe 328 milhões de euros para construção ou reabilitação de três mil habitações

Estão incluídos projetos de habitação, financiados pelo PRR, em mais de 80 municípios das regiões Alentejo, Algarve, Centro e Norte.
11 Junho 2024, 08h42

O Governo assina esta terça-feira com mais de 80 municípios das regiões Alentejo, Algarve, Centro e Norte, projetos no valor de 328 milhões de euros, que visam a construção ou reabilitação de quase três mil fogos.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, vão iniciar esta terça-feira o processo de assinaturas dos termos de responsabilidade e aceitação com os municípios que vão permitir acelerar as candidaturas ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“O termo de responsabilidade vai permitir às Câmaras Municipais avançarem na construção ou reabilitação de edifícios para habitação digna destinada às famílias mais vulneráveis, ficando a aprovação das candidaturas pelo Instituto de Habitação e Reabilitação (IHRU) para uma fase posterior”, explicou o Ministério.

Os 328 milhões de euros terão como objetivo “contribuir para o cumprimento da meta celebrada entre Portugal e a Comissão Europeia, no âmbito do PRR, de entregar 26 mil casas às famílias até junho de 2026”.

O PRR prevê um investimento de 1,8 mil milhões de euros no Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, que permitirá dar resposta a 26 mil famílias até 2026.

O executivo destaca as medidas que já tem em curso para resolver os problemas ligados à habitação em Portugal. Entre as medidas referidas pelo Governo estão: “Adoção do termo de responsabilidade pelas Câmaras Municipais, para o desbloqueio de 26 mil casas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR); Revogação do arrendamento forçado ou coercivo aplicado a habitações devolutas; Revogação da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), da caducidade da licença e transmissibilidade e da alteração ao coeficiente de vetustez”.

Foram ainda destacadas as seguintes medidas: “Correção de distorções no programa de apoio extraordinário à renda; Alteração das regras do IRS, eliminando obstáculos fiscais à mobilidade geográfica por motivos laborais; Novo regime legal semiautomático de aproveitamento de imóveis públicos devolutos ou subutilizados; Garantia Pública aos jovens para viabilizar o financiamento bancário; Isenção do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e do Imposto de Selo (IS) na compra da primeira casa para jovens até aos 35 anos; Reformulação do Porta 65; Programa de Emergência para o Alojamento Estudantil”.

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