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PS: Carlos César propõe eleições a 27 e 28 de junho e congresso pós-autárquicas

O presidente do PS vai propor à Comissão Nacional que as eleições para secretário-geral socialista sejam em 27 e 28 de junho e o congresso depois das autárquicas. Do seu lado, José Luís Carneiro quer ouvir toda a gente.
24 Maio 2025, 12h03

O presidente do PS, Carlos César, vai propor à Comissão Nacional, este sábado, que as eleições para secretário-geral socialista sejam em 27 e 28 de junho e o congresso depois das autárquicas.

“Sendo certo que essa reflexão é necessária, porque reconhecidas as consequências negativas, é importante serem conhecidas as causas, também é importante que a prioridade seja definida no que toca às eleições autárquicas e à reposição dessa normalidade institucional”, disse Carlos César à entrada da Comissão Nacional do PS, em Lisboa.

O presidente do PS – que vai assumir interinamente as funções deixadas por Pedro Nuno Santos, que se demitiu na noite eleitoral – anunciou que vai propor que a eleição do secretário-geral decorra imediatamente no dia 27 e 28 de junho, com a apresentação de candidaturas até ao dia 12 de junho.

“E que, depois das eleições autárquicas e quando a liderança que, entretanto, for eleita entender mais adequado, se realizam as eleições para delegados ao Congresso do Partido Socialista”, disse ainda.

Já o candidato anunciado à liderança do PS, José Luís Carneiro, comprometeu-se a ouvir toda a gente, apelou à união e assegurou que os socialistas serão uma “oposição firme e responsável”, recusando qualquer “operação de subversão” da Constituição. Estas são algumas das ideias que o ex-ministro defendeu na sua intervenção na Comissão Nacional do PS, em Lisboa, segundo informação a que a agência Lusa teve acesso.

José Luís Carneiro fez um agradecimento a Pedro Nuno Santos, que hoje deixou a liderança do partido, e pediu “humildade democrática” perante os resultados de domingo. O candidato anunciado promete “saber ouvir todos e contar com todos” e defendeu que só unidos os socialistas terão “muita força”. “O PS será oposição responsável, séria e firme”, assegurou, comprometendo-se a não ser parceiro “para nenhuma operação de subversão da Constituição”, apesar de não acreditar que esse seja o caminho da AD.

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