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PS diz que crise já é visível na Madeira e que pobreza se tem generalizado

Os socialistas defendem a criação de um programa de valorização do empreendedorismo na região, de modo a criar mais oportunidades para os residentes e emigrantes.
3 Agosto 2020, 13h13

O PS Madeira diz que a crise já é visível na Madeira e que a pobreza, infelizmente, se tem generalizado pela população. Os socialistas defenderam a necessidade de se criar um programa de valorização do empreendedorismo na região, de modo a criar mais oportunidades para os residentes e emigrantes.

O deputado e presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, alertou que as previsões “não são as mais favoráveis”, lembrando que se prevê que o PIB da Madeira diminua entre 16% e 20%, acrescentando que os desemprego pode passar de 15 mil para 25 mil pessoas.

“Esta crise que estamos a viver é uma crise diferente da última, da crise de 2008, que foi uma crise da dívida, uma crise com medidas de austeridade, que afetou duplamente os madeirenses, porque estamos lembrados que foi aí que se descobriu a dívida oculta da Região, 6 mil milhões de euros de dívida, que os madeirenses tiveram de pagar, aliás, ainda estão a pagar com o PAEF”, disse Cafôfo.

O socialista diz que nessa altura a grande escapatória para uma parte da população foi a emigração. Cafôfo diz que nesta atual crise isso “não será possível”, e que pelo contrário “teremos o retorno de muitos madeirenses que em dificuldade regressam à sua terra”.

Face à possibilidade de retorno dessas pessoas, o socialista diz que é preciso um programa que valorize o empreendedorismo, criando recursos para apoio ou criação de oportunidades.

Cafôfo abordou ainda a dívida que o Instituto de Segurança Social da Madeira deixou prescrever, dizendo que “uma dívida prescrita é dinheiro que nunca mais se recupera, dinheiro que seria fundamental para, nesta altura, poder ajudar quem mais precisa”, acrescentando que “são já 51 milhões de euros de dívida prescrita e, no último ano, foram já 445 mil euros de dívida”, realçando que existe a agravante de não se publicar quem são os grandes devedores, ao contrário do que se passa a nível nacional.

O socialista diz que não se pode estar a proteger quem não cumpre com as suas obrigações.

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