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PS diz que PSD vem “a más horas e em contramão com o progresso” no hidrogénio

O secretário-geral adjunto do PS lembrou que no passado o PSD “chegou tarde e a más horas à modernização administrativa do Estado”, mas também ao projeto do Alqueva e às energias renováveis e veículos elétricos.
  • Flickr/PS
3 Agosto 2020, 12h13

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro garantiu que o PSD vem “a más horas e em contramão com o progresso” quanto à produção de hidrogénio, durante a sua visita, a 1 de agosto, às obras de recuperação do mercado municipal de Leiria.

“Agora, num momento em que o País está na dianteira do grupo dos países que apostam no hidrogénio para efeitos de descarbonização, num projeto essencialmente financiado por fundos comunitários, [o PSD] chega tarde, a más horas e em contramão com o progresso”, assegurou José Luís Carneiro.

O deputado do PS lembrou que no passado o PSD “chegou tarde e a más horas à modernização administrativa do Estado. Chegou tarde e a más horas ao grande projeto do Alqueva. Chegou tarde e a más horas às renováveis e aos veículos elétricos”

“Defender a descarbonização e enfrentar os desafios das alterações climáticas, diminuir a dependência energética País, passa também pela aposta na produção de hidrogénio e na sua incorporação na atividade económica mais sustentável”, defendeu José Luís Carneiro.

A 24 de julho, no debate do Estado da Nação, Rui Rio qualificou o investimento na produção de hidrogénio como sendo um “projeto extremamente perigoso”, e apontou que o país não tem “condições para aventuras nem para ideias megalómanas”.

Durante o debate, o líder do PSD também sublinhou o “investimento do Governo para este setor, de 7 mil milhões de euros até 2030” em comparação com os 9 mil milhões de euros anunciados pela Alemanha, que tem um PIB “16 vezes superiores a Portugal”.

Entretanto, a 30 de julho foi aprovada a Estratégia Nacional para o Hidrogénio, em Conselho de Ministros, e ficou definido um investimento de entre “7 mil a 9 mil milhões”, bem como a “redução da importação de gás natural entre 380 a 740 milhões de euros” e a criação de 8500 a 12000 novos empregos, diretos e indiretos”.

Entre os projetos da Estratégia Nacional para o Hidrogénio estão, a criação de um projeto de produção de hidrogénio verde, em Sines, a descarbonização do setor dos transportes pesados, a descarbonização da indústria nacional, a criação de um laboratório colaborativo para o hidrogénio e a formalização de uma candidatura ao Projeto Importante de Interesse Europeu Comum para o hidrogénio.

https://jornaleconomico.pt/noticias/cinco-pontos-centrais-na-estrategia-do-hidrogenio-para-portugal-619971

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