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PS, PSD e CDS-PP chumbam complemento remuneratório de 20% aos trabalhadores de serviços essenciais

O projeto de resolução aprovado no Parlamento recomenda ao Governo que atribua um complemento salarial de 20% aos profissionais que estão na linha da frente no combate à Covid-19, lembrando que, enquanto a maioria dos portugueses está em isolamento social, estes profissionais estão na linha da frente do combate ao novo coronavírus.
8 Abril 2020, 20h46

A Assembleia da República chumbou esta quarta-feira a criação de um complemento remuneratório de 20% aos trabalhadores de serviços essenciais, como médicos, enfermeiros e forças de segurança. A iniciativa proposta pelo grupo parlamentar do PAN teve o votos contra do PS, PSD, CDS-PP e a abstenção do Iniciativa Liberal, Chega e PCP.

No projeto de resolução chumbado agora na Assembleia da República, o PAN recomendava ao Governo que atribuísse um complemento salarial de 20% aos profissionais que estão na linha da frente no combate à Covid-19, lembrando que, enquanto a maioria dos portugueses está em isolamento social, estes profissionais estão na linha da frente do combate ao novo coronavírus, arriscando diariamente a vida para ajudar os outros.

“Consideramos que o esforço adicional dos trabalhadores de serviços essenciais merece ser recompensado. Estes profissionais, a quem o país pede um esforço e dedicação pautados pela perigosidade para a sua integridade física, são merecedores de uma recompensa sob a forma de um complemento remuneratório”, considerava.

O PAN notava que este complemento remuneratório já foi implementado por algumas empresas, como é o caso da Auchan, que instituiu um acréscimo de 20% ao salário base (a que acresce os extras, como feriados, noites e folgas) dos 9 mil trabalhadores da empresa, como reconhecimento do “esforço diário dos seus colaboradores na conjuntura excepcional em que nos encontramos”. “O exemplo deveria ser replicado e utilizado como referência”, defendia.

Considerava ainda que esse complemento salarial deve ser estendido aos trabalhadores do setor social, como as instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que “continuam a laborar e a colocar a sua integridade física em risco em prol do bem-estar e salvaguarda da saúde das comunidades que auxiliam diariamente”.

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