As alterações à lei laboral aprovadas no Parlamento abriram um novo diferendo entre o Governo e as confederações patronais. Os patrões acusam o Executivo socialista de ignorar os acordos de concertação social e de querer alterar a lei no Parlamento, através do PS, com propostas que nunca foram debatidas com os parceiros sociais. Mas o partido do Governo entende que o Parlamento tem competência para aprovar mexidas no Código de Trabalho e garante ao Jornal Económico (JE) que irá propor alterações, na especialidade, à proposta comunista que aprovou, com vista a contornar “propostas fundamentalistas da esquerda” e evitar “propostas liberais da direita”.
Em causa está a aprovação, na generalidade, de um projeto de lei do PCP que visa combater a precariedade laboral e reforçar os direitos dos trabalhadores. O diploma recebeu os votos contra do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal, e acolheu os votos favoráveis do Bloco de Esquerda, PCP, PAN, PEV e das duas deputadas não-inscritas, aos quais se juntou o aval do PS.
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