O PSD acusou o PS de apresentar como programa eleitoral uma “receita para o desastre” com o qual regressaria “o empobrecimento que terminou na bancarrota”, referindo que “Portugal voltaria a ter défice e a aumentar a dívida pública”.
Numa reação na sede do PSD ao programa eleitoral dos socialistas, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial e cabeça de lista do PSD por Portalegre, afirmou que o “desespero apoderou-se do PS”, acusando o partido de “prometer tudo a todos sem fazer contas a nada”.
Em resposta, o PS disse que o ministro Castro Almeida “tinha obrigação de saber” que os empréstimos do PRR têm um impacto significativo e transitório no saldo orçamental de 2026, acusando o Governo de desespero e falta de seriedade.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente do PS e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais António Mendonça Mendes desvalorizou as críticas feitas esta manhã pelo social-democrata Manuel Castro Almeida, que qualificou o programa eleitoral do PS como uma “receita para o desastre” com a qual “Portugal voltaria a ter défice e a aumentar a dívida pública”.
“Quando começa o desespero, acaba a seriedade. Nós dizemos a verdade aos portugueses. O ministro Castro Almeida tinha a obrigação de saber, porque tem a tutela do PRR – e tem por isso obrigação de o dizer – que os empréstimos do PRR impactam no saldo de 2026 de forma significativa”, acusou.
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