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PSI-20 cai em linha com Europa. BCP lidera perdas

A sessão foi de queda nas bolsas europeias, no dia em o valor preliminar dos PMIs sinalizou uma degradação da atividade na zona euro em fevereiro, refletindo o impacto dos lockdowns, que levou a uma perda de momentum no crescimento do setor industrial e a um agravamento da contração nos serviços”, explica o analista de mercados do BCP.
  • DR REUTERS/Aly Song TPX IMAGES OF THE DAY
22 Janeiro 2021, 17h49

A bolsa de Lisboa voltou a fechar em queda (-0,30% para 5.040,63 pontos) naquela que é a última sessão da semana.

O BCP liderou as perdas no índice, ao recuar -2,84% para 0,1199 euros. A Galp também sofreu uma queda expressiva (-1,70% para 8,80 euros). Mas não foram os únicos títulos. Os CTT caíram -1,39% para 2,48 euros; a Navigator perdeu -1,48% para 2,53 euros; e a Semapa também se destacou entre os 10 títulos em queda ao recuar -1,12% para 8,86 euros.

Pela positiva destacou-se a EDP Renováveis, que ontem mostrou os seus dados operacionais provisionais. As ações subiram +1,43% para 24,90 euros. Segundo os dados provisionais, a produção de energia da EDP Renováveis caiu 5% em 2020 devido a menor capacidade instalada.

Também a EDP mostrou os seus dados operacionais provisionais.  EDP fechou o ano passado com 64,318 Gigawatts (GW) de eletricidade produzida, menos 4% do que em 2019. A cotação da EDP caiu 0,26% para 5,31 euros.

A Ramada valorizou +1,54% para 4,62 euros e a Pharol recuperou parte das quedas passadas e subiu +1,20%.

“A sessão foi de queda nas bolsas europeias, no dia em o valor preliminar dos PMIs sinalizou uma degradação da atividade na Zona Euro em fevereiro, refletindo o impacto dos lockdowns, que levou a uma perda de momentum no crescimento do setor industrial e a um agravamento da contração nos serviços”, explica o analista de mercados do Millennium BCP, Ramiro Loureiro.

O Euro Stoxx 50 caiu 0,44% para 3.602,41 pontos. Nas principais praças, o FTSE 100 caiu 0,30% para 6.695 pontos.

No Reino Unido a atividade terciária terá experimentado uma degradação agressiva, revela o analista do Millennium BCP.

Em termos empresariais a Siemens  liderou os ganhos no Stoxx 600, ao disparar +7,27% em reação às contas.

Já “a Tui destacou direitos relativos ao aumento de capital. À hora de fecho das praças no velho continente as congéneres de Wall Street negociavam em queda, com IBM e Intel muito castigadas após difusão de contas, sendo os títulos que mais recuam no S&P 500”.

Em termos macroeconómicos, para além da atividade da zona euro mostrar já o impacto dos lockdowns e de a atividade terciária no Reino Unido ter sido a que mais se ressentiu em janeiro, Nos EUA os dados apontaram para uma aceleração surpreendente do ritmo de expansão.

Noutros mercados o Brent, em Londres, cai 1,21% para 55,42 dólares. O euro valoriza 0,04% para 1,269 dólares.

A dívida alemã a 10 anos cai 1,65 pontos base para -0,51%. Os juros portugueses também caem (-0,58 pontos base) para 0,07%. Espanha vê as yields caírem 0,39 pontos base para 0,12% e Itália, em contraciclo, tem os juros a dispararem 6,53 pontos base para 0,75%.

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