Uma análise feita pela Maxyield ao comportamento do PSI-20 concluiu que o principal índice bolsista nacional alcançou, no final de maio, os 4330,7 pontos, o que significa que contraiu 16,9% face a 31 de dezembro de 2019.
Comparando o desempenho do PSI-2o com o índice espanhol Ibex 35, conclui-se que as perdas foram mais acentuadas na praça de Madrid do que na congénere lisboeta, registando uma quebra de 25,68%. E, entre as cotadas espanholas no Ibex 35, apenas a Iberdrola registou uma variação positiva.
No mês de maio, o PSI-20 registou uma subida de 1,1% mantendo a tendência positiva de crescimento após a quebra ocorrida nos meses de fevereiro (-9%) e março (-14%) devido ao efeito associado ao surto de coronavírus.
O clube dos pequenos acionistas da Maxyield destacou ainda que o PSI-20 atingiu o máximo de 5.436 pontos a 19 de fevereiro de 2020 e o valor mínimo de 3.596 pontos a 19 de março, o qual corresponde a uma diminuição de -33,8%. No dia 29 de maio recuperou para 4.330,7 pontos que representa um crescimento de 20,4%.
“A evolução positiva verificada em maio é um sinal importante transmitido pelo mercado, pois contraria a tradicional tendência histórica de quebra do PSI-20 neste mês (dividend season), devido ao ajustamento das cotações provocado pela distribuição de dividendos”, disse a Maxyield.
Paralelamente, verificou-se que relativamente às empresas cotadas que já pagaram os dividendos, apenas duas ainda não recuperaram da correção verificada no período ex-dividend, adiantou a entidade que tem Gonçalo Sequeira Braga como principal porta-voz.
Na análise das sociedades cotadas que compõem o PSI-20, a Maxyield retira que as sociedades emitentes, Jerónimo Martins, EDP, EDP Renováveis e Novabase apresentam em 2020 crescimento anual das suas cotações.
Relativamente ao ponto mais baixo do crash bolsista (19 de março de 2020) em que o PSI-20 atingiu o valor de 3.596 pontos, verifica-se que no final de maio uma recuperação de 20,4% do índice bolsista do mercado nacional.
“Este comportamento do PSI-20 é suscetível de antecipar um cenário bullish, devendo ser visto com prudência, pois as contas do 2º Trimestre das sociedades cotadas podem provocar alguns «estragos» e nenhuma tendência altista dura eternamente”, alerta a Maxyield.
A evolução do PSI-20 enquadra-se na tendência geral de recuperação dos mercados internacionais embora de forma mais lenta. “Com efeito verifica-se que relativamente ao ponto mais baixo do crash bolsista o S&P 500 e o STOXX recuperaram 35,4% e 27,1% respetivamente.
O vizinho IBEX 35, com uma quebra mais acentuada no crash (-39,4%), apresenta uma recuperação ainda mais lenta (16,2%), constata a Maxyield.
O global Stoxx 600 atingiu o máximo de 433,9 pontos em 19 de fevereiro deste ano e o valor mínimo de 279,66 pontos em 18 de março o qual corresponde a uma diminuição de -35,5%. Em 29 de maio recuperou para 355,47 pontos que representa um crescimento de 27,1%. Isto traduz a performance das bolsas europeias.
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