[weglot_switcher]

PSI 20 em queda acompanha Europa que continua assombrada pela propagação do coronavírus

No PSi 20, dezasseis empresas cotadas desvalorizam, uma negoceia em queda e outra negoceia sem variação.
26 Fevereiro 2020, 09h10

O principal índice bolsista português perde 0,78%, para 5.3038,84 pontos, em linha com as principais praças europeias esta quarta-feira, 26 de fevereiro. Dezasseis empresas cotadas desvalorizam, uma negoceia em queda e outra negoceia sem variação.

As principais congéneres do PSI 20 continuam a sofrer com as notícias da propagação do coronavírus (Covid-19). Na Coreia do Sul, a quarta maior economia asiática, o número de casos supera os 1.000, um número bastante elevado face aos 51 casos que se registavam naquele país na última semana. O facto de as autoridades de saúde dos Estados Unidos terem anunciado que esperam um aumento do número de casos nos EUA também prejudica o sentimento dos índices bolsistas.

Além dos mais de 2.700 mortos na China, onde o surto começou no final de 2019, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália (onde o primeiro-ministro Conte já criticou a resposta de “um hospital”), Japão, Filipinas, França e Taiwan. A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do coronavírus  como uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias. Em Portugal, já houve 17 casos suspeitos que resultaram negativos após análises.

Na bolsa portuguesa, as papeleiras Altri (-2,50%), Semapa (-2,05%) e Navigator (-2,43%), a Mota-Engil (2,37%), os CTT (-1,44%), a Pharol (-4,44%), Sonae Capital (-2,83%) e Sonae (-1,18%) contaminam o índice bolsista.

Destaque para a Sonae Capital que negoceia no vermelho pela quarta sessão consecutiva. A tendência negativa verifica-se desde a véspera da apresentação de resultados, dia 22 de fevereiro. Os resultados foram conhecidos no dia 23 de fevereiro: a Sonae Capital reportou ter duplicado os prejuízos para 12,3 milhões de euros em 2019, apesar de remunerar bem os acionistas, prevendo a distribuição de 15 milhões de euros, o que corresponde a um dividendo líquido de seis cêntimos por ação.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.