A bolsa lisboeta fechou a sessão desta quarta-feira com ganhos, contrastando com a generalidade das suas congéneres europeias e em linha com o britânico FTSE 100, que voltou à negociação depois de dois dias encerrado.
O índice nacional encerrou a ganhar 0,25%, chegando aos 5.574,50 pontos. Em Madrid, o IBEX 35 fechou a cair 0,17%, descendo para os 8.673,70 pontos, enquanto o parisiense CAC 40 perdeu 0,27% para os 7.161,52. Em Frankfurt, o DAX 40 recuou 0,70%, mais de 100 pontos, fechando nos 15.852,25, enquanto o britânico FTSE 100 subiu 0,66%, chegando aos 7.420,69.
O índice pan-europeu STOXX 600 conseguiu avançar 1,03%, fechando nos 487,98 pontos, perto de máximos históricos.
Em Lisboa, destaque para a Ibersol, que liderou os ganhos ao avançar 1,92%. A REN também deu um forte impulso ao mercado nacional, ganhando 1,78%. Seguiram-se Greenvolt, Jerónimo Martins e Ramada, que ganharam 1,28%, 1,25% e 1,14%, respetivamente, fechando o grupo das cotadas acima de 1% no verde.
Em sentido inverso, a NOS caiu perto de 1%, enquanto a Galp também não conseguiu fugir às perdas, recuando 0,84%.
No resto da Europa, os investidores vão ainda avaliando os estragos que poderá fazer a Ómicron nas economias do Velho Continente. Até agora, os dados iniciais apontam para um menor risco de hospitalização decorrente desta variante do que das suas antecessoras e as vacinas parecem ter efeito na prevenção de uma doença grave. Ainda assim, França e Portugal reportaram novos máximos diários de infeções confirmadas.
Os sectores que mais ganharam na sessão foram o retalho e o consumo, enquanto as viagens e turismo continuam a ser penalizadas pelas preocupações referentes a possíveis restrições *as viagens internacionais, uma opção já tomada por vários governos europeus.
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