Depois de um arranque tímido esta quarta-feira, o principal índice bolsista português (PSI 20) ganhou fulgor e avança 1,30%, para 4.316,35 pontos, em linha com as principais praças europeias. O PSI 20 é um dos índices europeus que mais se destaca.
A marcar a sessão bolsista estão as expetativas dos investidores perante os desenvolvimentos de uma vacina para a Covid-19. A Astrazeneca, que tinha iniciado o período de testes à vacina para a Covid-19, suspendeu na terça-feira à noite o programa de testes depois de a fórmula testada ter provocado uma reação adversa grave num voluntário. A farmacêutica vai agora apurar o que provocou a reação adversa grave nesse participante.
Após a suspensão dos testes, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, veio a público afirmar que é improvável que uma vacina para a Covid-19 esteja disponível ao público a 3 de novembro.
Outro destaque da sessão é a reunião que o Banco Central Europeu (BCE) inicia esta quarta-feira, para debater política monetária. As conclusões serão conhecidas amanhã, mas há notas de mercado que sugerem que o BCE estará a pressionar os grandes bancos europeus a apresentarem um plano de rentabilidade pós-Brexit, depois de uma notícia do “Financial Times”.
Na bolsa portuguesa, o PSI 20 é impulsionado pelas empresas cotadas do setor energético, com a EDP Renováveis (2,81%), a EDP (2,40%) e a Galp Energia (2,13%) em destaque.
Destaque também para os ganhos da NOS e da Jerónimo Martins, que negoceiam acima dos 2%. Ainda no retalho, a Sonae também negoeia em alta (1,84%).
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