O PSI 20 fechou em queda a sessão de quarta-feira, em linha com as restantes congéneres europeias, numa altura em que as preocupações norte-americanas com a subida de inflação se estendem a este lado do Atlântico.
O índice lisboeta fechou a perder 1,07%, caindo para os 5.221,07 pontos depois de ter estabelecido novos máximos em pandemia na sessão anterior.
No resto da Europa, as principais praças registaram todas perdas. O IBEX 35, de Madrid, recuou 1,28%, batendo nos 9.066 pontos, enquanto que o CAC 40, de Paris, perdeu 1,43%, ficando nos 6.262,55 pontos. O alemão DAX 30 perdeu mais de 270 pontos, ou 1,77%, para terminar o dia nos 15.113,75 e o FTSE 100, de Londres, perdeu 1,19% até aos 6.950,63 pontos.
O pan-europeu STOXX 600 também acompanhou a tendência de queda, recuando 1,51% até aos 436,34 pontos.
Só a Sonae e Semapa escaparam às quedas, conseguindo fechar com valorizações de 0,31% e 0,17%, respetivamente. Todas as outras cotadas escorregaram na sessão, com destaque para a REN, que perdeu mais de 2,7%, e para a Galp Energia, cujos títulos recuaram 2,2%.
Os resultados em Lisboa surgiram num dia em que os dados da inflação na zona euro apontam para uma aceleração de preços no último ano, o que combinou com os dados divulgados no mesmo dia por Londres que apontam numa direção semelhante na economia britânica. Estes indicadores, juntamente com o cenário de rápida recuperação e consequente aquecimento da economia norte-americana, contribuíram para o nervosismo dos mercados durante a sessão de quarta-feira.
O petróleo também sofreu consideráveis desvalorizações, interrompendo a trajetória de recuperação recente. Tanto o barril de Brent, a referência no mercado europeu, como o norte-americano crude caem acima dos 3%, colocando estes títulos nos 66,43 dólares (54,37 euros) e 63,09 dólares (51,63 euros) o barril, respetivamente.
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