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PSI 20 não foge às quedas generalizadas na Europa

A sessão de quarta-feira foi de fortes quedas na generalidade das praças europeias, às quais Lisboa não fugiu. Os dados recentes da inflação na zona euro, Reino Unido e, sobretudo, nos EUA têm preocupado os investidores.
19 Maio 2021, 17h02

O PSI 20 fechou em queda a sessão de quarta-feira, em linha com as restantes congéneres europeias, numa altura em que as preocupações norte-americanas com a subida de inflação se estendem a este lado do Atlântico.

O índice lisboeta fechou a perder 1,07%, caindo para os 5.221,07 pontos depois de ter estabelecido novos máximos em pandemia na sessão anterior.

No resto da Europa, as principais praças registaram todas perdas. O IBEX 35, de Madrid, recuou 1,28%, batendo nos 9.066 pontos, enquanto que o CAC 40, de Paris, perdeu 1,43%, ficando nos 6.262,55 pontos. O alemão DAX 30 perdeu mais de 270 pontos, ou 1,77%, para terminar o dia nos 15.113,75 e o FTSE 100, de Londres, perdeu 1,19% até aos 6.950,63 pontos.

O pan-europeu STOXX 600 também acompanhou a tendência de queda, recuando 1,51% até aos 436,34 pontos.

Só a Sonae e Semapa escaparam às quedas, conseguindo fechar com valorizações de 0,31% e 0,17%, respetivamente. Todas as outras cotadas escorregaram na sessão, com destaque para a REN, que perdeu mais de 2,7%, e para a Galp Energia, cujos títulos recuaram 2,2%.

Os resultados em Lisboa surgiram num dia em que os dados da inflação na zona euro apontam para uma aceleração de preços no último ano, o que combinou com os dados divulgados no mesmo dia por Londres que apontam numa direção semelhante na economia britânica. Estes indicadores, juntamente com o cenário de rápida recuperação e consequente aquecimento da economia norte-americana, contribuíram para o nervosismo dos mercados durante a sessão de quarta-feira.

O petróleo também sofreu consideráveis desvalorizações, interrompendo a trajetória de recuperação recente. Tanto o barril de Brent, a referência no mercado europeu, como o norte-americano crude caem acima dos 3%, colocando estes títulos nos 66,43 dólares (54,37 euros) e 63,09 dólares (51,63 euros) o barril, respetivamente.

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