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PSI 20 recua 1,24% em dia negativo nas bolsas europeias

Os fracos resultados do BCP castigaram ainda mais a bolsa portuguesa num dia marcado por mais preocupações regulatórias com o sector tecnológico chinês.
27 Julho 2021, 17h01

O PSI 20 fechou a sessão de terça-feira no vermelho, tal como a maioria das principais praças europeias. Em Lisboa, a quebra nos lucros do BCP foi o tópico quente do dia, enquanto que no resto da Europa as preocupações se centraram na mais recente onda regulatória vinda da China.

A praça lisboeta fechou a cair 1,24%, fechando nos 5.037,87 pontos. O IBEX 35, de Madrid, perdeu 80 pontos até aos 8.695,00, enquanto o CAC 40, de Paris, recuou 0,71%, ficando nos 6.531,92 pontos. Em Frankfurt, o DAX 30 desvalorizou quase 100 pontos, ou 0,63%, até aos 15.521,25 e o FTSE 100, de Londres, recuou 0,47%, fechando nos 6.992,50 pontos.

O índice pan-europeu STOXX 600 também não escapou às perdas, com menos 0,54% a significar um fecho nos 458,64 pontos.

O dia de negociações ficou marcado pela queda nos lucros do BCP anunciados no dia anterior. O banco português viu o seu resultado líquido cair mais de 83%, o que levou à desvalorização em bolsa de 4,38% durante esta terça-feira.

Apenas quatro cotadas escaparam às perdas generalizadas no mercado de Lisboa, com destaque para a Novabase, que valorizava 2,65% no fecho da sessão. REN, Corticeira Amorim e Ibersol completam o lote das ganhadoras do dias, com ganhos de 0,64%, 0,37% e 0,36%, respetivamente. Nas quedas, CTT, Ramada, Semapa e NOS perdiam todas entre 2% e 3% no fecho.

Nas restantes praças, e apesar de mais uma leva de resultados trimestrais animadores, o cenário também não foi positivo. A decisão do Governo chinês de apertar o cerco regulatório na app WeChat preocupou investidores, motivando uma estratégia vendedora dos títulos associados a empresas daquele país nos mercados europeus.

A Prosus, uma empresa tecnológica cotada na bolsa de Amsterdão, continuou as perdas do dia anterior dada a sua posição na Tencent, a detentora da aplicação em causa no mercado chinês e espelha a performance do sector tecnológico europeu.

A aumentar os receios dos investidores europeus com a possibilidade de um aumento da inflação esteve a Reckitt, que emitiu um aviso sobre a redução das suas margens juntamente com a sua desapontante divulgação de resultados trimestrais. A gigante cotada em londres caiu mais de 7% na sessão.

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