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PSI 20 segue no ‘vermelho’ castigado pela EDP Renováveis que cai mais de 8%

A bolsa de Lisboa encontra-se agora a desvalorizar 2,58% para 4.691,27 pontos, seguindo a tendência de algumas das suas congéneres europeias, como Frankfurt, Itália e da vizinha Madrid.
12 Fevereiro 2021, 13h03

A bolsa de Lisboa está a perder 2,58% para 4.691,27 pontos no meio da sessão desta sexta-feira, 12 de fevereiro. No índice lisboeta, a EDP Renováveis destaca-se ao desvalorizar 8,39% para 20,20 euros, sendo que a Ramada perde 4,31% para 4,88 euros.

Além destas duas empresas, também a EDP perde 3,15% para 4,85 euros, a Pharol deprecia 2,74% para 0,12 euros e os CTT caem 2,09% para 2,35 euros. Também o BCP segue no ‘vermelho’ ao cair 1,73% para 0,12 euros e a Sonae perde 0,99% para 0,65 euros.

A papeleira Navigator desvaloriza 1,08% para 2,56 euros, a Novabase cai 0,56% para 3,55 euros e a REN perde 0,43% para 2,30 euros.

No sentido inverso, apenas a Corticeira Amorim segue no ‘verde’ com ganhos de 0,37% para 10,98 euros.

As principais praças europeias estão hoje a negociar em terreno misto, com Madrid a destacar-se ao perder 0,51% para 7.997,00 pontos. Frankfurt desvaloriza 0,49% para 13.972,50 pontos e Itália perde 0,28% para 2.272,6 pontos. Paris sobe 0,15% para 5.678,31 pontos, Londres valoriza 0,10% para 1.050,2 pontos e o Euro Stoxx segue a subir 0,06% para 3.674,06 pontos.

A EDP Renováveis lidera as perdas do PSI 20 após o banco suíço UBS ter iniciado a cobertura da empresa com uma recomendação de ‘venda’ e um preço-alvo de 19,05 euros por ação. O banco também iniciou a cobertura das ações da EDP com uma recomendação de ‘venda’, num preço de 5,25 euros.

“No seio empresarial destaque para as reações positivas às contas da ING e L’Oreal. Já a Lufthansa recua 2,4%, depois de anunciar que irá cortar 103 postos de trabalho na Índia, devido ao impacto da pandemia”, sustenta Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium investment banking.

“No plano macroeconómico foi revelado que a economia britânica ter-se-á expandido 1% no 4.ºtrimestre de 2020, o dobro do previsto. No exterior destaque para o aumento de tensões entre a Rússia e a União Europeia, após o ministro das Relações Exteriores russo alertar que o país está pronto para cortar as relações com a UE, caso o bloco imponha sanções que prejudiquem a economia russa”, termina o analista.

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