PSI fecha no ‘vermelho’, pressionado pela família EDP

A bolsa de Lisboa fechou a sessão a negociar em terreno negativo, com uma descida de 0,23% para 6.568,78 pontos.

A EDP Renováveis perdeu 2,11% para 9,26 euros, seguida da EDP, que desceu 1,76% para 3,069 euros. A Sonae derrapou 1,20% para 0,9020 euros, a Mota-Engil deslizou 1,11% para 3,024 euros, a Galp decresceu 0,90% para 17,04 euros e a Navigator recuou 0,29% para 3,424 euros.

Em contraciclo, a Ibersol disparou 5,29% para 8,36 euros, seguida dos CTT, que subiram 1,59% para 5,74 euros. O BCP ganhou 1,03% para 0,5124 euros, a Jerónimo Martins aumentou 0,53% para 19,14 euros e a Altri avançou 0,46% para 5,445 euros.

As principais praças europeias terminaram o dia a negociar em terreno misto, com o CAC40 a aumentar 0,48% para 7.770,95 pontos e o IBEX35 a descer 0,18% para 11.922,00 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “as bolsas europeias dividiram sentimentos, entre as baixas de Madrid e de Lisboa e a alta de Frankfurt. Em Portugal o PSI foi castigado pela queda do grupo EDP, da Sonae e da Galp, esta a refletir a descida dos preços do petróleo. Já a Ibersol liderou os ganhos, com CTT e BCP também em bom plano”.

“No exterior o setor de recursos naturais foi quem mais recuou, seguido pelo automóvel, em reação a notícias de potenciais medidas tarifárias de Donald Trump para o setor”, refere o analista.

No mercado do petróleo, o texano WTI perde 1,78%, fixando o preço do barril nos 76,05 dólares, e o Brent desce 1,05% para 79,31 dólares. O gás natural tomba 4,36% para 3,774 dólares.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,02% face ao dólar, fixando-se nos 1,0413 dólares.