“(…) o meu relógio já não se mantém a par das horas. Desanimou e parou. Acho que foi muito inteligente da sua parte. Há uma enorme diferença horária entre Sebastopol e a costa do Pacífico. Quando aqui são seis da manhã, na Califórnia estamos mais ou menos a meio da semana.”
Eis o tom geral deste “A Viagem dos Inocentes”, o divertidíssimo relato da viagem de Mark Twain à Terra Santa, em barco a vapor, com um grupo de peregrinos, realizada em 1867; portanto, muito antes do acordo secreto de Sykes-Picot, em que França e o Império Britânico dividiram o Oriente Médio, já na expectativa da derrota dos Otomanos na Primeira Guerra Mundial, e a fundação do Estado de Israel, momento a que os palestinianos chamam Al-Nakba, a “catástrofe”, em 1948.
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