Quanto pode ganhar um engenheiro em Portugal?

As remunerações vão desde os 22.500 euros mínimos pagos a um engenheiro de cabine técnico na construção em Lisboa, até aos 165 mil de um diretor-geral de uma empresa industrial no Porto.

Segundo o estudo de tendências de mercado da Michael Page, que o Jornal Económico tem vindo a divulgar, na área da Engenharia, a indústria remunera melhor do que a construção.  Enquanto na indústria, um diretor-geral pode ganhar entre 110 mil euros (valor mínimo) em Lisboa e no Porto os valores são iguais, e 165 mil euros (valor máximo), no Porto, um diretor-geral de uma empresa de construção pode auferir entre 85 mil euros, mínimo, na Invicta, e 110 mil euros, máximo, na capital.

A procura de profissionais das áreas de Engenharia continua com grande procura, ultrapassando, em muitos casos, a procura de profissionais face à oferta. De acordo com a Michael Page, esta tendência que se verifica de há dois, três anos para cá, está para ficar.

Os perfis mais procurados são essencialmente a nível do “middle management”. A saber: engenheiros de processo, engenheiros de melhoria contínua, supervisores de produção, técnicos de manutenção, gestores de projeto e engenheiros de produto.

Segundo o estudo, um engenheiro de processo pode ganhar entre  23 mil euros (mínimo) no Porto e 42 mil euros (máximo), em Lisboa. já um engenheiro responsável pela manutenção pode auferir entre os 40 mil (mínimo )na capital e os 60 mil tecto máximo na mesma cidade.

Na indústria, o ordenado mais baixo é o de um engenheiro de pesquisa e desenvolvimento: 21 mil euros, mínimos, no Porto, e 44 mil, máximos, na mesma cidade. Pela mesma bilota é pago o engenheiro de testes. A remuneração oscila entre os 21 mil e os 41 mil euros, ambos no Porto.

Na construção, um diretor de obras é o segundo profissional mais bem remunerado. Lisboa e Porto têm valores muito idênticos: 55 mil é o mínimo (Lisboa) e 82 mil o máximo (Lisboa e Porto). Por seu turno, um encarregado de obra pode levar para casa entre 21 mil (mínimo, no Porto) e 35 mil (máximo, em Lisboa).